Rock in Rio 2012
Os Jovens Repórteres para o Ambiente deixaram a sua marca num dos maiores festivais internacionais, o Rock in Rio 2012, através de uma missão organizada pela ABAE. O objetivo desta colaboração foi alertar e consciencializar as pessoas para a preservação do ambiente e reparar nas ações da sociedade, que podem acabar por o destruir.
Como tal, entrevistaram vários indivíduos , aos quais se fez uma série de questões sobre o seu comportamento perante a natureza, para além de inquirir sobre as diversas preocupações ambientais da organização do RIR. No que diz respeito às ações de cada um, a maioria dos questionados afirmou que reciclava, embora alguns dissessem que deitavam lixo para o chão. Relativamente ao meio de transporte utilizado, uma parte declarou ter ido de veículo próprio, enquanto que outros se deslocaram de metro ou autocarro.
Por outro lado, os JRA fizeram perguntas acerca da organização que produziu este evento e concluiram que há vários fatores que condicionam a preservação do ambiente: a existência de espaços verdes, revestidos com relva natural e espécies arbóreas; a manutenção dos mesmos efetuada pelas brigadas de lixo; a presença de contentores, bem distribuídos, em que se podia depositar o plástico e outros materiais indiferenciados. Além disso, promoveu-se a reciclagem e a reutilização através de diversas tendas presentes, como por exemplo a da Sociedade Ponto Verde. Alguns entrevistados também referiram que se estava a aplicar o refilling, que se trata do enchimento dos copos de cerveja ou de sumo após a sua utilização. Finalmente, os repórteres verificaram que existiam equipamentos que funcionavam 100% a energia solar, apelando, assim, à promoção das energias renováveis.
Ainda que este evento tome medidas para a preservação ambiental, as pessoas deram algumas sugestões para melhorar a sustentabilidade do Rock in Rio: a colocação de painéis solares em mais equipamentos, o uso de tecidos naturais, uma maior quantidade de publicidade ao uso dos transportes públicos neste tipo de eventos e, por fim, um maior uso de decoração com materiais recicláveis, como é o caso do “boneco de ferro e latão” já existente. Deste modo, os JRA conseguiram explorar a dimensão mais ecológica do RIR, que pode, por vezes, passar despercebida.
Cláudia Silva; José Chen; Mariana Martinho.
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