Para tentar combater as situação de desperdício a maioria das escolas optou por adotar medidas contra o desaproveitamento de comida, tais como oferecer doses mais reduzidas, possibilitando os alunos a repetir a refeição se assim o desejarem, ou incentivando os alunos a pedirem apenas a porção que consomem, o que permite o controle da quantidade de comida produzida evitando que sobrem alimentos e levando consequentemente, a uma diminuição do desperdício.
No Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, em Braga, “este desperdício é combatido através de vários processos”, garantiu Lígia Silva Antunes, membro da direção do Conservatório. Em entrevista a este membro, foi possível saber que a escola adotou práticas de sustentabilidade, nomeadamente utilizar os excedentes das refeições para alimentar animais numa quinta. As refeições não consumidas são doadas a famílias carenciadas e no caso da fruta não consumida no dia, a mesm
a é posta à disposição dos alunos no dia seguinte juntamente com as opções de sobremesa do dia. A água sobrante dos jarros ao dispor dos alunos na refeição, é utilizada para a limpeza do chão do refeitório. Relativamente ao bar da escola, também são utilizadas medidas de contenção de desperdício, realizando um controlo diário dos alimentos consumidos, levando a encomendar quantidades que não excedam os consumos diários. O pão do dia não consumido, é utilizado no dia seguinte somente para torradas. Muitas medidas já foram tomadas por todo o país, mas apesar destas iniciativas, ainda há muito trabalho para ser feito, para se conseguir reduzir verdadeiramente o desperdício alimentar nas escolas de Portugal.
É necessário um compromisso constante por parte das escolas, do governo, e dos consumidores em geral para que possamos combater e resolver de forma sustentável e consciente, um problema que afeta tanto a vida da população no dia a dia.
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