Entrevista ao Capitão António Neto, A poluição do mar ao longo do tempo

Com o avançar das civilizações pensamos que estamos a construir um mundo melhor, mas nem sempre isso acontece. A poluição do mar ao longo do tempo é cada vez maior e as suas marcas tornam-se irredutíveis.

Olá, hoje quero trazer-vos uma entrevista que fiz ao meu avô, sobre “A poluição do mar ao longo do tempo”.

 

Resumo da BIOGRAFIA

Antonio Neto ingressou no Exército aos 25 anos. Após 4 anos, tornou-se Capitão. Aos 28 anos passou a trabalhar no alto mar nos petroleiros, já como Capitão. Ainda hoje, quando passa na rua, amigos e conhecidos o chamam de Capitão.

Neste momento vive em Ílhavo, PORTUGAL, com 74 anos.

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O que são petroleiros?

Os petroleiros são navios-tanque privados, utilizados para o transporte de hidrocarbonetos, nomeadamente petróleo bruto e produtos petrolíferos.

 

O mar de há 50 anos atrás é igual ao mar de hoje em termos de poluição. O que mudou?

Há uma grande diferença entre os mares de antigamente e os de hoje.

O número de navios em circulação é incomparável. E isso tem repercussões na poluição deixada por eles no mar. Além disso, houve uma grande evolução no uso e na eficácia da queima de combustíveis, no passado os barcos derramavam muito óleo, petróleo e carvão, que era jogado em alto mar pelos petroleiros. Isso criava grandes “ilhas” de poluição na superfície da água com estas substâncias.

E hoje, o que marca a maior poluição nos mares?

 

Pois bem, o que continuava a presenciar enquanto navegava era que as ilhas negras de óleo diminuíam, é verdade, mas hoje continuam a existir as grandes ilhas de poluição mas são feitas essencialmente de plástico, restos de redes, de madeira.

Reconhecimento:

Agradeço a atenção, a paciência e a partilha do meu avô

 

Trabalho realizado por Anna Santos do Clube de Fotografia