Para suprir as necessidades ao nível do saneamento básico no início da década de 1990 foram estabelecidas prioridades de intervenção, tais como: Criação do Sistema Integrado de Despoluição do Vale do Ave (SIDVA) de âmbito intermunicipal que abrange os Municípios de Vila Nova de Famalicão, Guimarães e Santo Tirso, Vizela, Trofa, Fafe, Póvoa de Lanhoso e Vieira do Minho. Construíram-se Estações de Tratamento de Águas Residuais para Tratamento dos efluentes dos principais aglomerados populacionais da área geográfica, como principais cidades Esposende e Barcelos. Criou-se o Sistema Multimunicipal de Abastecimento da Água da Área do Norte a partir de uma origem de água única, superficial e no rio Cávado, em resultado de estudos realizados.
Em 2002, Criou-se o Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Saneamento do Vale Ave ‑ empresa Águas do Ave S.A. Em Outubro de 2003, nas Águas do Ave, iniciou a sua actividade, após a celebração de um Contrato de Concessão com o Governo Português e com a celebração de 3 Contratos de Fornecimento e de 8 Contratos de Recolha com cada um dos Municípios Accionistas e utilizadores exclusivos do mesmo.
O objectivo do SIDVA prende com a devolver às águas do Ave todos os seus usos tradicionais, tais como, abastecimento público, desenvolvimento e sustentação de vida aquática, irrigação e recreio.
A primeira fase do sistema integrado de despoluição do Ave do Ave servirá as maiores empresas da região que produzem quantidades diárias de águas residuais equivalentes às de 150 mil habitantes.
O SIDVA é o maior, mais ambicioso e mais sofisticado sistema integrado de despoluição jamais construído em Portugal. Conta com 35 quilómetros de tubagens, três ETAR de tratamento terciário para uma poluição de 600 mil habitantes e um investimento de 12 milhões de contos.
A primeira fase do SIDVA prevê uma solução conjunta para o tratamento e destino final das lamas, sendo que já se encontra em execução. Com tudo isto, estão criadas as condições para que as dezenas de empresas têxteis do Vale do Ave se liguem.
Quanto à segunda etapa do SIDVA, serão precisos mais 75 milhões de euros, comparticipados com fundos europeus, para a instalação dos restantes 80 quilómetros de tubagens que ligarão as empresas mais distantes ao colector central do sistema.
As obras da terceira fase do SIDVA consistem na ampliação das capacidades das estações de tratamento e das extensões dos interceptores nos rios Selho, Vizela e Ave, e a execução dos interceptores nos rios Pele, Pelhe e Sanguinhedo e ribeiros de S. Martinho, Nespereira, Matadouro, Covelas e Trofa.
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