É um local com 22 mil metros quadrados, com 180 talhões, sendo assim, um exemplo da implementação de uma horta urbana.
“Queremos que seja o mais saudável possível”, conta Hugo Correia, usufrutuário de um talhão da horta comunitária da Parada de Tibães.
Cada lote tem 50 metros quadrados. Os cultivadores das hortas devem obedecer às regras das boas práticas ambientais, nomeadamente o não uso de pesticidas, a utilização correta da água e a promoção da compostagem de resíduos orgânicos, transformados em fertilizante natural.
Segundo Hugo Correia “o processo do crescimento das plantas devia ser natural.
Vou plantando consoante a altura do ano em que a natureza diz que é a altura indicada para aquela planta”.
Os terrenos pertencem à Câmara Municipal de Braga e servem para qualquer pessoa cultivar um ou mais talhões, com o custo de 20 euros por ano. Segundo Cláudia Carreira “cultivar, para mim, é como se fosse uma terapia, pois mexer na terra é agradável. Cultivar aqui, nestas hortas é uma opção barata e boa, para quem não tem muito espaço em casa”. Cláudia Carreira e Hugo Correia vão cultivando os seus terrenos uma ou duas vezes por semana e no verão quase todos os dias.
“Devemos usar o solo de forma sustentável e não abusiva, é por isso que praticamos a permacultura” conta Hugo Correia.
A Câmara de Municipal de Braga tem investido em 11 hortas comunitárias em todo o concelho. Estes espaços representam 400 lotes de terreno que ocupam cerca de 20.000 metros quadrados em várias freguesias.
“Às vezes tenho um excedente de produção que eu não consumo ou ninguém quer, e, em vez de estar aqui a estragar-se, perguntei à Cruz Vermelha se aceitavam se eu trouxesse alguma comida para darem aos necessitados e eles disseram que sim, então é isso que estou a tentar fazer ” conta Hugo Correia.
Entrevistado: Hugo Correia, proprietário da Horta comunitária da Parada de Tibães.
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