Agricultura urbana é a agricultura praticada no interior ou na periferia de uma localidade ou cidade. Cultivando, criando e distribuindo uma diversidade de produtos alimentares e não alimentares, utilizando os recursos humanos e materiais, produtos e serviços encontrados dentro ou em redor da área urbana. Normalmente realizada geralmente em pequenas áreas e destina-se sobretudo a uma produção para utilização e consumo próprio ou para a venda em pequena escala, em mercados locais. Pratica-se principalmente em quintais, terraços ou pátios, ou ainda em hortas urbanas – espaços comunitários ou espaços públicos não urbanizados.
É um tipo de agricultura sustentável, pois tenta fazer o melhor uso das condições existentes, adaptando as culturas ao clima, ao solo e beneficiando de sinergias entre os seres vivos que compõem o sistema agrícola. Deste modo, pode reduzir o uso de aditivos externos (fatores de produção que provêm de fora da exploração, tal como fertilizantes, pesticidas, sementes), economizando energia e afetando os ciclos biogeoquímicos minimamente.
Este tipo de agricultura ao contrário da agricultura industrializada que mede o seu sucesso apenas em termos de aumento da produtividade e da rentabilidade, pretende produzir alimentos saudáveis, por pessoas saudáveis, num ambiente saudável e em quantidades que respeitem o solo. Além dos benefícios para a saúde, através de uma alimentação mais natural, livre de químicos, este tipo de agricultura promove ainda a integração com a natureza, a ocupação saudável dos tempos livres, a convivência com os vizinhos, maior biodiversidade nas culturas, destino possível para os resíduos orgânicos, redução do risco de inundações, melhoria da qualidade do ar, diminuição do ruído e uma alternativa mais económica para as famílias.
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