No decorrer do evento, foram realizados alguns inquéritos aos voluntários locais e aos funcionários públicos da câmara municipal, para a recolha de informações sobre o impacto do evento na comunidade local.
Segundo as palavras de alguns voluntários locais entrevistados, relativamente à pergunta “O que está a achar do evento em termos ambientais?”, foi revelado que o evento estava bem organizado e que houve preocupação na separação de resíduos, dentro e fora do recinto. Foi revelado também, que à entrada, estavam a ser recolhidas tampas pelos voluntários e pelos seguranças.
À questão, “Em que aspeto acha que o evento contribui para o bem estar da comunidade local (ao nível dos moradores…)?”, os voluntários inquiridos, afirmaram que, um dos aspetos positivos, é o facto de alguns trabalhadores contratados pela organização do Rock in Rio, serem provenientes da comunidade em redor, assim como o enriquecimento cultural que recebem, acabando por ter acesso ao festival. Na última questão feita aos voluntários, “Qual a razão a que se voluntariaram e se foi por questões ambientais?”, como resposta a esta pergunta, as suas razões foram mais pelo convívio, novas experiências e pelo festival em si, não tendo como foco o ambiente.
Foi também entrevistado um funcionário da câmara, Luís de 51 anos, constatou que em termos ambientais o evento estava bem organizado, mas, mesmo assim, as pessoas continuam a não separar devidamente os resíduos. Para a comunidade local, pode ter consequências positivas e negativas, bem como o enriquecimento do comércio local e a promoção da própria localidade. Contudo, ao nível da poluição sonora, pode tornar-se prejudicial para a comunidade envolvente.
Posto isto, podemos concluir que este evento no que toca a prós e contras acaba por ficar equilibrado, mostrando preocupação da organização em incluir a comunidade local neste projeto, tornando-o benéfico para todos.
Grupo 4: Rui Vinagre, Filipa Murta, Pedro Gonçalves.
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