Esta espécie de lagostim (procambarus clarkii) alimenta-se maioritariamente de ovos de Ruivaco, das crias do Ruivaco e também se alimenta da vegetação ribeirinha. Por isso, este lagostim está a ser erradicado de forma a dar estabilidade às populações de Ruivaco-do-Oeste.
Assim, os técnicos do MARE-ISPA (Instituto Superior de Ciências Psicológicas, Sociais e da Vida), nomeadamente a bióloga Carla Santos, têm intervindo nos rios onde se situam os lagostins para os erradicar das zonas onde pudessem ter contacto com os Ruivacos- do-Oeste, usando a técnica de pesca eléctrica, sendo obrigatório estarem habilitados para o efeito.
A pesca eléctrica realiza-se dentro do troço do rio com um camaroeiro, ligado a uma bateria com a devida voltagem para o efeito. Para esta intervenção há que tomar medidas de segurança, como o uso de fatos de borracha próprios para o efeito. Com isto, os Lagostins são colocados dentro de um recipiente ou balde para depois serem medidos e pesados. Depois de recolhidas as informações sobre os lagostins, estes são enviados para um centro de reabilitação de aves para servirem de alimento para as aves. No dia 29 de abril de 2109, a turma do 1º ano de Agropecuária da Escola Profissional Agrícola Fernando Barros Leal, em Torres Vedras, teve a oportunidade de participar numa destas ações de erradicação desta espécie, sendo possível observar a pesca elétrica de 121 lagostins e depois proceder à sua medição e pesagem.
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