No dia 2 de outubro de 2018, por volta do fim de tarde, deflagrou um incêndio de proporções consideráveis na freguesia de Vilarinho, pertencente ao concelho de Santo Tirso, onde eu vivo, que deslocou cerca de 4 dezenas de bombeiros e 1 helicóptero para o local. O fogo deu-se como extinto na madrugada do dia 3 de outubro e não houve registo de feridos.
Segundo alguns habitantes que deram conta do incêndio e que terão alertado os bombeiros, tudo poderia ter acontecido de uma forma menos preocupante caso o incêndio tivesse sido extinto logo na 1ª vez em que o helicóptero se dirigiu para o seu foco. O fogo, ao início da tarde, era de dimensões reduzidas e, aparentemente, foi imediatamente extinto, contudo por volta das 18h tomou proporções maiores e, devido a fatores como o vento e também as altas temperaturas que se fizeram sentir, alastrou-se muito rapidamente, o que resultou numa nova investida dos bombeiros para apagar, um incêndio que, agora, possuía várias frentes.
Foram registados prejuízos numa plantação completa com o fim de produção de madeira que ficou destruída, em alguns armazéns que a armazenavam e os bombeiros tiveram, inclusivamente, que cortar parte da via intermunicipal que liga Santo Tirso ao concelho de Vizela e evacuar algumas casas.
Alegadamente, o fogo ter-se-á iniciado numa das pequenas fogueiras (as chamadas queimadas) criadas com o objetivo de limpar as matas da “cavacaria” local de vegetação, que além de facilmente inflamável, dificulta a mobilidade das máquinas.
Embora não se tenham verificado feridos, é mais um incêndio que se junta ao elevado registo deste ano, especialmente da época: final de verão – início de outono, registo esse que não deixa esquecer o quão a natureza tem sido castigada pelos fogos e, infelizmente, a maioria postos.
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