O Rock in Rio (RIR) Lisboa recebe diariamente cerca de 60.000 pessoas de todos os cantos do mundo. Para os participantes se deslocarem durante os cinco dias do festival têm a possibilidade de utilizar diversos modos de transportes. O transporte individual continua a ser o mais frequente.
As diversas deslocações para a cidade do Rock provocam emissões de poluentes atmosféricos. Na verdade, cerca de 52% da pegada carbónica é provocada pela forma como o público se desloca para o recinto, sendo os restantes 48% correspondentes a emissões geradas pela energia consumida na produção do evento até ao consumo de energia associado ao tratamento de resíduos durante todo o festival, incluindo nos momentos de montagem e desmontagem das estruturas.
Mais coletivos, menos particulares
De forma a contrariar esta tendência, o RIR promove campanhas de sensibilização, apelando à utilização dos transportes coletivo, em detrimento do automóvel. A parceria estabelecida com entidades como a Carris, CP, Fertagus, Metropolitano de Lisboa e Transtejo, veio favorecer adesão do público pelos transportes coletivos.
Apesar de ser mais eficiente e mais económico, contribuindo para a redução da emissão de CO2 por transportar mais pessoas numa só viagem, os transportes públicos continuam a ter pouca adesão e as campanhas já realizadas não têm sido suficientes para alterar os comportamentos dos festivaleiros.
A comodidade e a flexibilidade associada ao automóvel continua a ser, para a grande maioria das pessoas, aquilo que é mais valorizado.
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