O Futuro da Sustentabilidade

Fig.1 – O Centro recebeu cerca de 12000 visitantes desde 2013.

O Centro de Educação Ambiental de Torres Vedras, situado Parque Verde da Várzea,  existe desde 2004 e tem como objetivo desenvolver diversas atividades de cariz ambiental, junto da população da região Oeste. Na construção deste edifício, foram tomadas em consideração, um conjunto de preocupações a nível da sustentabilidade ambiental.

Camuflado entre a paisagem do parque, encontra-se abaixo da linha das árvores tendo uma estrutura alongada, não interrompendo os percursos com uma passagem superior natural. No seu interior, utiliza materiais recicláveis sendo toda a sua mobília produzida em Portugal e oriunda, no máximo, de um raio de 100 km. Todo o edifício é isolado com cortiça tendo como fim manter a temperatura do mesmo. Aliado a esta estratégia, desenvolvem-se processos envolvendo o aproveitamento da energia geotérmica, que possibilita o arrefecimento durante o verão e o aquecimento no inverno.

Está igualmente presente a utilização da iluminação natural e sombreamento, através de clarabóias e janelas, aproveitando a luz solar. Este processo contribui para a diminuição do consumo de energia elétrica, que também é produzida pelos painéis fotovoltaicos incorporados no edifício.
Da mesma forma a redução do consumo de água é conseguida através da recolha de águas pluviais aplicadas na rega e no abastecimento dos autoclismos. Este último é complementado com a utilização de águas cinzentas, resultantes da lavagem das mãos.

O Centro desenvolve, frequentemente, um conjunto de atividades lúdico-pedagógicas das quais se destacam visitas de estudo, ações de sensibilização e formação, exposições, entre outras. Apesar das atividades referidas, a população inquirida ainda não tem a perceção dos principais objetivos, nem demonstra interesse pelas iniciativas desenvolvidas.
Pensado para “ser um edifício de zero emissões”, segundo Vasco Batista coordenador do centro, o Centro de Educação Ambiental de Torres Vedras mostra ser inovador, recorrendo a novas tecnologias ambientais, prometendo ser um exemplo a seguir.

Grupo A2 – Carla Oliveira, Rafaela Silva, Juliana Santos, Guilherme Roquette, Mariana Ribeira, Jéssica Luis, Catarina Machado, Mara Silva, Henrique Antunes, Lucilia Simões, Joana Ramos, Cristina Antunes, Débora Barbosa, Iara Jóia.