As minas de água de Monserrate são monumentos à engenhosidade humana e à harmonia entre o homem e a natureza. Construídas ao longo de séculos, essas estruturas hidráulicas testemunham a evolução das técnicas de captação de água e a importância que este recurso sempre teve para as civilizações.
Segundo Bernardo Chaves, técnico superior de programação, atualmente as minas continuam a ser importantes para o funcionamento do parque. “Sim, essas minas de água continuam em funcionamento e são a grande fonte de captação de água para a serra de Sintra e parques.”
Os muçulmanos, primeiros a explorar a região, foram os responsáveis pela construção das primeiras minas. Os seus conhecimentos em hidráulica permitiram-lhes aproveitar ao máximo as características geológicas da serra, criando um sistema eficiente de captação e distribuição da água. Com a chegada dos portugueses, as minas foram ampliadas e aperfeiçoadas, tornando-se parte integrante do projeto paisagístico de Monserrate.
Francis Cook, o arquiteto inglês que remodelou o palácio e os jardins no século XIX, compreendeu a importância das minas para o equilíbrio do ecossistema e para a beleza do lugar. Sob a sua direção, as minas foram integradas ao projeto paisagístico, criando um sistema complexo e harmonioso que abastecia os jardins, os lagos e os diversos elementos arquitetónicos do parque.
Segundo Bernardo Chaves “as minas continuam a ser importantes para o funcionamento do parque” acrescenta ainda que “as minas de água continuam em funcionamento e são a grande fonte de captação de água para a serra de Sintra”. Além da sua função prática, as minas de água de Monserrate possuem um grande valor histórico e cultural, representam um património único, que nos conecta com o passado e nos permite compreender as técnicas e os conhecimentos dos nossos antepassados.
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