Hoje em dia as pessoas deparam-se com tantas situações a acontecer de um momento para o outro e com uma rapidez que elas próprias nem reparam devido à pandemia que estão a viver, mas isso não é desculpa para deixarem de parte a questão ambiental, pois o ambiente não fica à espera, vai sofrendo cada vez mais alterações e o tempo não para.
O ditado popular que promulga “Há males que vêm por bem” parece aplicar-se, pois, com a pandemia o ser humano pôde observar com os seus próprios olhos e perceber o que a atividade humana provoca no ambiente, na nossa casa. Contudo, apesar de ao longo destes meses termos visto uma melhoria da qualidade do ar e da água e o aparecimento de animais em locais já pouco habitados, foi algo de curta duração, já que continuamos a poluir com o que produzimos como o caso das máscaras que nos perseguem por todo o lado, pelo solo, pelos mares, pelos rios.
Pensemos na poluição dos oceanos, já que estes estão a ser dos mais prejudicados, devido ao lixo que lhe é despejado constantemente, tornando-se a sanita das nossas necessidades, o que provoca a morte de animais como as gaivotas, peixes baleias, tartarugas, entre muitos outros. Ou porque confundem o alimento com o plástico, visto que estes seres vivos não têm o discernimento de distinguir o alimento do plástico, ou porque o seu habitat está de tal forma poluído e degradado, que pouca durabilidade terão enquanto espécie. Existem imensas informações, reportagens e artigos para verificar estes acontecimentos que nos mostram baleias doentes nas costas marinhas, porque ingeriram tanto plástico que acabaram por morrer, crias que ficam sem os progenitores, acabando por morrer desprotegidas, provocando assim a extinção destas espécies. Isto leva-nos a questionar o sentido da vida. É óbvio que a continuarmos assim, os nossos filhos viverão num planeta de plástico, muito possivelmente não terão contacto com estes animais, não conhecerão o sabor do peixe, não saberão o que será ir de férias para uma praia de água límpida, mergulhar na água salgada e sentir a salitra na pele, a areia branca e fina nos pés. É importante consciencializarmo-nos de que em 2050 haverá mais plástico do que peixes no mar, o que é assustador.
Todos nós estamos a ser infetados pelo plástico, e isso é um grave problema que talvez a nossa geração não irá viver com tanta intensidade, mas as gerações vindouras irão vivenciar e não têm culpa disso. As realizações de análises no ser humano vieram a provar que existem pequenos vestígios de plástico no organismo humano, pois o peixe que ingerimos está contaminado como a água, o sal e até mesmo os cremes que se usam no dia a dia. Isto terá consequências terríveis no ser humano como obesidade, diabetes, cancro da mama, da próstata, do cérebro, esterilidade, infertilidade, até bebés em contacto com o útero da mãe infetada com plástico podem vir a desenvolver órgãos genitais deficitários, os seios do sexo masculino podem vir a aumentar, tal como a menstruação precoce, o défice de atenção, entre muitas outras consequências nefastas que destruirão, não só a nossa casa-mãe, mas também a forma como nos concebemos enquanto seres humanos.
Neste momento estamos a viver uma pandemia devido ao vírus Covid-19, mas daqui a uns anos a ameaça será o plástico e será tão mortal ou pior como esta pandemia e é o próprio ser humano que está a produzir e a espalhar esta “bomba” por todo o ambiente. E DE QUEM SERÁ A CULPA? Dos animais? Das plantas? Das gerações futuras? Possivelmente procuremos a culpa no ser humano que ainda tem a oportunidade de resolver estas questões e salvar o planeta, salvar as pessoas, os animais, as plantas.
A nossa geração não pode estar sentada à espera que alguém lute por esta causa, somos a última a garantir a subsistência de todas as outras que virão.
Muitos são os organismos sociais que têm lutado por esta causa maior, uma vida mais sustentável para o Planeta Terra. A EGF (Environment Global Facilities) é uma empresa europeia com referência no setor ambiental e líder no tratamento e valorização de resíduos, que tem como objetivos fundamentais equilibrar o setor ambiental com o setor económico e social para uma melhor sustentabilidade do planeta e para isso, também no nosso país, conta com muitas entidades empresariais portuguesas espalhadas a nível nacional.
Entre as campanhas de divulgação, uma se destaca: o futuro do planeta não é reciclável. É um facto que devemos cada vez mais aplicar a economia circular e dar uma nova vida ao que já existe, evitando produzir mais já que tudo é reciclável, mas o futuro do planeta não.