O verde que corre nos rios

Sobre as águas do Tejo e seus afluentes, rio Aravil e rio Ponsul, foi detetada, no dia 12 de fevereiro, a existência de uma enorme camada de plantas aquáticas que se estende por algumas dezenas de quilómetros.

Esta abundância de fitoplâncton resulta tanto do nível do caudal do rio, que, progressivamente, tem vindo a diminuir, como da quantidade de nitratos e fosfatos provenientes dos solos agrícolas que, por sua vez, registam uma maior utilização.

Tem ocorrido, assim, o chamado “bloom de algas”, geralmente  associado à Lentilha do mar (Lemna sp.) e a fetos aquáticos como os da espécie Azola (Azolla filiculoides), planta alóctone que tende a crescer em águas poluídas.

Consequentemente, estes “tapetes de vegetação” contribuem para a redução da entrada de luz e nível de oxigénio dissolvido na água levando à perda de qualidade da mesma.

A QUERCUS, Associação Nacional de Conservação da Natureza, tem alertado as autoridades competentes acerca do assunto, de modo a que as mesmas possam combater/atenuar a eutrofização dos rios.

Uma das hipóteses de tratar este problema é a injeção de oxigénio.

 

Cláudia David, 9.ºAno, turma B., Márcia Capinha, 9.ºAno, turma B