O Parque Natural do Tejo Internacional (PNTI), criado a 18 de agosto de 2000, é uma área de extrema importância na proteção e conservação de espécies animais e vegetais, com mais de 26 000 ha, estando situado no distrito de Castelo Branco e na Província de Cáceres (Comunidade Autónoma da Extremadura, Espanha). Os rios pertencentes ao parque são, principalmente, o Tejo e o Erges. O símbolo do Parque é a Cegonha-preta, pois esta predomina na região, apesar de ser uma espécie vulnerável.
A fauna do Tejo é extremamente diversificada, estando até ao momento identificadas 179 espécies de aves, 21 espécies de peixes dulciaquícolas, entre outros. As principais aves observáveis nesta área são: o guarda-rios, a cegonha-preta, o grifo, o bufo-real, a andorinha-dáurica, a ganga, a águia-real, o abelharuco, entre outros. Alguns mamíferos existentes são o toirão, o coelho-bravo, o morcego-de-franja, a raposa-vermelha, o javali e o veado.
O Parque também apresenta uma flora/vegetação característica, sendo esta influenciada pelo clima temperado de feição mediterrânea, apresentando um verão seco e muito quente. Alguns exemplos de flora e vegetação que encontramos são a erva-língua; a rosa-albardeira, que também encontramos em muitos jardins das aldeias integradas no Parque; o tamujo; o rosmaninho-maior e a oliveira. A nível da geologia, esta área é fundamentalmente composta por granito e xisto. Alguns destes aglomerados rochosos formam “gargantas” nos vales dos rios, como a de Segura, sendo esta também denominada de Canhão do Erges. Também as Portas de Ródão, uma imponente garganta escavada pelo rio Tejo na crista quartzítica da serra do Perdigão, constituem um relevante Monumento Natural.
O Geopark Naturtejo, (Geopark da Meseta Meridional) é património Mundial da UNESCO, pertence ao PNTI, ocupando os munícipios de Castelo Branco, Idanha-a-Nova, Nisa, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão.
O PNTI não se caracteriza só pelos elementos naturais, mas também pelo Património e Cultura, como a Ponte Romana de Segura (Idanha-a-Nova); Castelo do Rei Vamba (Vila Velha de Ródão); os Alares (uma aldeia fantasma, no Rosmaninhal); a Rota do Contrabando em toda a área raiana, símbolo da subsistência das populações que dependiam da agricultura, nomeadamente, da apanha da azeitona , como símbolo maior da ruralidade ancestral que se vai adaptando aos novos desafios da produção do azeite; da confeção do pão, do queijo, dos enchidos, etc.
Para mais informações, consultar os links abaixo mencionados e os postos de Turismo dos concelhos incluídos no PNTI.
https://icnf.pt/conservacao/parques/parquenaturaldotejointernacional
https://natural.pt/protected-areas/parque-natural-tejo-internacional?locale=pt
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