No trilho que realizei no passado domingo, dia 21 de março de 2021, observei a existência de várias espécies invasoras na região de Caires, concelho de Amares, pertencente ao distrito de Braga.
Espécie invasora é, segundo a lei, aquela que é suscetível de, por si própria, ocupar o território de uma forma excessiva, em área ou em número de indivíduos, provocando uma modificação significativa nos ecossistemas.
O Eucalipto é uma espécie exótica resultado da plantação do homem. Embora o eucalipto tenha sido trazido para Portugal na primeira metade do séc. XIX, foi na segunda metade deste mesmo século, que se observou a sua expansão massiva.
Atualmente é reconhecida como uma espécie dominante no nosso país, e este facto deve-se a dois fatores: à procura das indústrias florestais e ao facto desta espécie ter uma grande capacidade de proliferação espacial auxiliada pelos incêndios.
As mimosas são plantas exóticas originárias da Austrália. A sua eliminação não é fácil, pois são muito resistentes ao corte e ao fogo.
Também no que respeita às mimosas, o fogo faculta uma grande ajuda no seu crescimento e ocupação nas áreas ardidas.
Além disso, o excesso desta espécie proporciona o aparecimento de alergias e doenças respiratórias.
Os fetos são vegetais com características invasoras, sendo bastante frequentes em solos ácidos, arenosos e de baixa fertilidade. Infestam campos, matas, matos e estradas.
Considero que é importante controlar o alastramento destas espécies invasoras, uma vez que potenciam os incêndios, que são uma calamidade para o nosso país. Sendo Portugal o país Europeu que apresenta uma das maiores percentagens de áreas ardidas este é um problema que merece a atenção de todos nós.