Os afluentes do rio Douro, para além de secos, os que ainda têm água chegam ao rio com toda a sujidade acumulada desde a nascente. Foi possivel entrar em contacto com um senhor cuja habitação é localizada na margem esquerda do rio. Segundo o entrevistado, que lá mora desde que nasceu e, portanto, vive da pesca e agricultura desde então, alguns dos afluentes são contaminados pelas águas libertas pela ETAR e, essa mesma água, mata tanto os peixes quanto as plantações. Este é um problema que o afeta tanto a ele quanto a todos os que vivem da pesca. Outro aspeto que foi salientado por cerca de 75.5% do total de entrevistados (53), foi o mau cheiro que provém tanto da ETAR como dos lixos abandonados nas margens. Quando nós, The Pepes, nos deslocamos ao local, múltiplas vezes, sentimos-mos incomodadas com este problema e por isso sugerimos melhorias.
A nossa primeira sugestão tem origem na visita de estudo em que duas alunas do grupo participaram. Na fotografia escolhida, é possível ver a flutuar sobre o rio Tamisa, um mecanismo lá colocado que filtra a água de forma a que o lixo lá fique. Pensamos que, se o mesmo fosse utilizado no Douro, os níveis de poluição por lixo desceriam imenso. Descobrimos através de pesquisas que esta máquina tem capacidade para cerca de 200kg de lixo e dura longos anos.
Depois de termos investigado durante algum tempo, descobrimos que os químicos se tratam, na verdade de descargas de água utilizada para lavar as pipas de vinho nas caves do Douro. As nossas soluções perante este problema seriam 1. reforçar o policiamento e 2. criar uma lei que os obrigue a lavar as pipas com o cuidado de despejar a água resultante em locais próprios de forma a não poluir ainda mais as águas.
É urgente alterar a nossa forma de agir para recuperar o rio Douro e afluentes!