POLUIÇÃO DO RIO UL

O Rio Ul necessita de um pouco mais de atenção. Visitámos alguns dos locais atravessados por este rio e verificámos a existência de excelentes parques naturais. Mas verificámos também os vestígios da poluição.

O rio Antuã é um rio português que nasce no Monte Alto, na localidade de Romariz, inserido no município de Santa Maria da Feira.

Em alguns lugares, como São João da Madeira e Oliveira de Azeméis, este rio é conhecido como rio Ul.

O Antuã tem como principal afluente o rio Ínsua, que nele desagua entre as freguesias de Oliveira de Azeméis, Santiago de Riba-Ul, Ul, Macinhata da Seixa e Madail e Pinheiro da Bemposta, Travanca e Palmaz. Outros afluentes deste rio são ainda a ribeira do Cercal, a ribeira do Pintor e ribeira de Arrifana.

O Parque Urbano do Rio Ul, em São João da Madeira, é um dos locais por onde passa este nosso rio. A construção deste parque envolveu o reajustamento e alargamento do caudal do rio, a construção de represas e a despoluição deste curso de água.

Ao longo da nossa reportagem visitámos diversos locais com um aspeto em comum: todos eles eram atravessados pelo rio Antuã.

No Parque Urbano do Rio Ul, em São João da Madeira, verificámos que a poluição era quase inexistente, o que nos deixou muito satisfeitos.

Na aldeia de Ul dá-se a confluência de dois rios. O Ul e o Ínsua encontram-se na “Ponte de Dois Rios” e conferem ao local uma personalidade muito própria. Nesta freguesia, pertencente a Oliveira de Azeméis, verificámos que ainda existe bastante poluição, o que acaba por danificar a beleza do Parque Molinológico de Ul, um parque que aproveita os moinhos de água existentes na região há mais de dois séculos.

O Rio Antuã desagua nas proximidades da cidade de Estarreja, na Ria de Aveiro. Nesta zona tivemos a oportunidade de visitar a Bioria, uma zona natural muito interessante, tanto em termos naturais como de observação de aves. Este é, no entanto, um local onde infelizmente ainda conseguimos visualizar os vestígios de uma poluição que prejudica a natureza e que, consequentemente, nos prejudica a nós.

Catarina Pinto Coelho e Carina Isabel Estêvão da Silva