Os habitantes portugueses foram alertados por parte da Proteção Civil, após a sua comunicação com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a ocorrência de intensa precipitação e agitação marítima na costa ocidental, durante o dia de sexta-feira e sábado, e ventos fortes com a possibilidade de atingir os 70 quilómetros por hora ao longo da madrugada de domingo. Alertou-se ainda para zonas de declive acentuado um possível deslizamento por motivos de saturação do solo.
Dá-se maior destaque, pelo agravamento da subida dos caudais dos rios, as cidades de Braga, Porto, Coimbra e Viana do Castelo. Foi necessário recorrer á interdição de auto-estradas, uma vez que se encontravam submersas dificultando a circulação nestas e aumentando o grau de ocorrência de acidentes. O mesmo se sucedeu nos parques naturais que sofreram um aumento do escoamento superficial e da carga sólida transportada (destruição do coberto vegetal).
A Câmara de Vila Nova de Gaia acautelou para a possibilidade da subida das águas do Douro inundando as zonas historicamente vulneráveis como as bacias dos rios Minho, Ave e Mondego.
Tendo em conta os danos causados por estes acontecimentos o Ministério do Ambiente pretende investir 20 milhões de euros em equipamentos para regular os caudais e simular a sua evolução a fim de moderar as cheias e as suas eventuais consequências.
Bibliografia
http://www.jornaldoave.pt/index.php/edicao-papel/436-edicao-42
http://www.jn.pt/pesquisa/default.aspx?Pesquisa=cheias
http://www.nationalgeographic.pt/index.php/artigos-arquivados/arquivo/92-176/561-contra-a-mar%C3%A9
https://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/34268/1/1263.pdf
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