As pradarias marinhas são um habitat constituído por plantas aquáticas, as ervas marinhas, que formam um sistema de rizomas em zonas costeiras, lagoas, rias e estuários. Estes ecossistemas são utilizados para pescar e oferecem proteção costeira. As pradarias marinhas, abrigam espécies ameaçadas como por exemplo, os cavalos-marinhos e de acordo com especialistas, conseguem absorver mais dióxido de carbono do que as florestas tropicais.
A erva marinha da imagem, Posidonia oceanica, natural do mar Mediterrâneo, é uma das espécies mais produtivas e mais resistentes na biosfera e insere-se num ecossistema importante para a manutenção da biodiversidade.
No entanto, a sua população tem diminuindo radicalmente nas últimas décadas devido à dragagem (técnica utilizada para limpar a água, acabando por remover parte do fundo do mar), pesca de arrasto e diversas formas de poluição. Uma das causas da diminuição da sua população são as alterações climáticas e o ancoramento de várias embarcações no habitat desta erva marinha, diminuindo a capacidade fotossintética por ausência de luz. A Posidonia oceanica tem um crescimento extremamente lento e uma vez destruída leva anos a regenerar-se.
Contribuições da Posidonia oceanica para o ecossistema:
>Produção de oxigénio;
>Consumo de Carbono;
>Proteção Costeira;
>Habitat berçário da biodiversidade marinha.
O estuário do Sado, é um ecossistema com as características acima referidas, que se encontra sujeito às mesmas ameaças, estando a ser implementadas ações, pela Ocean Alive, para a proteção das pradarias e da vida marinha. São estas:
>Tours de sensibilização sobre as pradarias marinhas;
>Monitorização e proteção deste habitat.
A implementação destas ações inovadoras, envolvendo meios de comunicação e marketing terá os seguintes impactos:
>Consciência Ambiental;
>Valorização Social;
>Alteração de comportamentos;
>Inclusão Social;
>Diálogo Cultural;
>Sustentabilidade Ambiental;