O Bioblitz divide-se em várias actividades (especialidades, saídas de campo, palestras, cinema) inclusive um concurso de fotografia digital.
No âmbito de uma saída de campo, na companhia de um estudante universitário, João Pedro, partimos em grupo à procura de répteis e anfíbios para a sua identificação. Começámos por uma breve apresentação da actividade, para elucidação das possíveis espécies que iríamos encontrar durante a actividade. Depois partimos para o campus da Universidade de Gambelas onde, à medida que íamos avançando, encontrámos um grande número de diferentes espécies que temíamos não conseguir encontrar. Conseguimos observar no grupo dos répteis dezasseis lagartixas de cauda comprida (Latastia longicauda), quatro camaleões (Camaleo camaleo) pequenos e um camaleão adulto fêmea, oito lagartixas de cauda vermelha (Achantodactylus erythurus) e no grupo dos anfíbios oito rãs verdes (Rana perezi), dois sapos comuns (Bufo bufo), três osgas (Taurentola mauritanica) e sapo corredor (bufo calamita), durante o percurso tivemos contacto com a maioria das espécies que podemos observar de perto. Tendo em conta este tipo de habitats, depreendemos que estas espécies de répteis conseguem sobreviver melhor em ambientes com vegetação arbustiva e rasteira. Normalmente, depois de haver um incêndio começam a aparecer os colonizadores secundários (vegetação) que atraem estas espécies que se fixam, pois têm melhores condições de sobrevivência. É muito importante que devolvamos as espécies com que convivemos ao seu habitat natural para que possam reproduzir-se e também para não interferirmos negativamente nesse ecossistema. Concluímos que nem toda a população “vê” os répteis e anfíbios da melhor maneira e ameaçam essa espécie matando-a, mas a maioria destes seres são inofensivos e muito importantes na preservação do ecossistema.
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