No dia 29 de Maio de 2014, milhares de pessoas deslocaram-se ao Rock in Rio Lisboa, com o intuito de assistir ao concerto dos The Rolling Stones. Como o Parque da Bela Vista estava lotado, houve a necessidade de reforçar os transportes públicos até ao recinto, procurando evitar-se a utilização do veículo particular.
O facto de terem havido inúmeras deslocações, pode contribuir para uma grande emissão de dióxido de carbono.
Desde de 2008 que a organização desenvolve parcerias com as empresas de transportes públicos, para que o alargamento dos horários de funcionamento destes seja assegurado. Existem, ainda, autocarros específicos para o deslocamento de pessoas com o passe VIP, desde os hotéis até o recinto e vice-versa. Em 2012 criou-se o Parque de Bicicletas, para quem desejasse deslocar-se de uma forma mais ecológica. Estas iniciativas têm como objetivo a redução da pegada carbónica do evento, visto que o uso de bicicleta como meio de transporte, não tem como consequência a emissão deste gás para a atmosfera. Neste ano, o metro de Lisboa não aderiu ao alargamento de horários, o que deixou muitas pessoas descontentes.
Com o intuito de avaliar o conhecimento das pessoas sobre estas iniciativas e a sua adesão às mesmas, algumas foram inquiridas. Depois de alguns inquéritos realizados ao público deste festival, constatámos que a maioria se deslocou para o recinto de automóvel, embora grande parte se tenha movido também em transportes públicos. Alguns não tinham conhecimento da existência do Parque de Bicicletas, porém admitiram que, caso soubessem, teriam utilizado este meio de transporte.
A questão menos positiva apontada foi o facto de alguns transportes públicos não terem alargado os seus horários. O funcionamento do Metropolitano de Lisboa, por exemplo, encerrava à 01.00h da manhã, o que significa que, quem quisesse assistir ao concerto dos The Rolling Stones até ao final, não poderia regressar neste transporte. Esta questão foi referida pelos participantes como uma das principais razões para se deslocarem de automóvel. Podendo-se concluir que, caso estas situações não tivessem ocorrido, o impacto ambiental neste festival seria mais reduzido.
Grupo 1: Mariana Carrasco, Micael Lindo, Margarida Bentes, Rafael Soares
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