Com a chegada da primavera, as urzes, as abróteas e o rosmaninho começam a encher de vida e de cor a paisagem do Pinhal. Mas também estão presentes espécies invasoras, como a Acácia Longifolia, talvez a mais conhecida antes do fogo, por ocupar grandes extensões quer nas margens do ribeiro, quer nas dunas, ou mesmo em zonas mais interiores do Pinhal. Para além do facto de que um só exemplar desta espécie produz milhares de sementes, a germinação destas sementes é estimulada pelo fogo.
As acácias estão a ocupar rapidamente todas as clareiras do pinhal. Esta espécie é potencialmente perigosa para um novo incêndio. Também o eucalipto, oficialmente ainda não classificado como invasor, se vai instalando no terreno.
Grupos de Voluntários e o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) já plantaram cerca de 500 mil árvores de diversas espécies florestais como pinheiros, sobreiros, choupos, castanheiros, carvalhos, faias e plátanos. Mas cerca de dois terços da área do Pinhal será reflorestada através de regeneração natural.
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