Garrano: um património nacional e um insubstituível recurso biológico.

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Parte do núcleo de garranos bravios do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Janeiro 2013.

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Garanhão do núcleo de garranos do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Um exemplar perfeito da raça garrana.

O garrano tem a sua origem no cavalo Ibérico pré-histórico que era característico das regiões montanhosas do norte da Península Ibérica.

Pinturas rupestres em locais como La Pasiega e Altamira, Espanha, permitem descrever a morfologia daquele que é considerado o ancestral do cavalo garrano.

Animal de pequena estatura, garrote baixo e dorso reto, o Garrano teve em tempos idos, um valor reconhecido como cavalo de sela, no transporte de pessoas e bens, nos trabalhos agrícolas mas, perdidas estas aptidões, abandonado nas nossas serras do Minho, condenou-se à quase extinção.

Atualmente a Raça Garrana é Candidata a Património Nacional, visando assegurar a manutenção de um recurso biológico insubstituível. Para Maria do Mar Oom, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e Embaixadora da Raça na candidatura, a raça autóctone Garrana, para além da sua relevância a nível histórico e cultural, é um importante reservatório de variabilidade genética nacional.

Ana Catarina Caçote, Gonçalo Pereira, Joana Duarte.

Colégio Valsassina.

Agradecimentos

Este trabalho não seria possível sem a preciosa colaboração da Doutora Maria do Mar Oom, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e do técnico do Parque Nacional da Peneda-Gerês, António Rebelo, por todo o tempo, ajuda e disponibilidade, essenciais para a realização do nosso projeto.

Gostaríamos também de agradecer ao Parque Nacional da Peneda-Gerês pela ajuda disponibilizada.

Nota:

Este trabalho insere no âmbito do estudo “Contributo para o estudo da população de Garranos bravios do Parque Nacional Peneda-Gerês: Uma análise sobre a presença e prevalência de estrongilídeos intestinais (Nematoda: Strongylidae) e sobre a sua genealogia” foi desenvolvido entre outubro de 2012 e abril de 2013 por Ana Catarina Caçote, Gonçalo Pereira, Joana Duarte, alunos do 11º ano do Colégio Valsassina.

Este estudo contou com a colaboração da professora Maria do Mar Oom da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, do Técnico do PNPG António Rebelo e ainda da Direção do PNPG.

O trabalho foi distinguido na VII Mostra Nacional de Ciência e 21º Concurso Nacional Jovens Cientistas e Investigadores, com a atribuição da 1ª Menção Honrosa.

O relatório final pode ser disponibilizado se solicitado.

Ana Catarina Caçote, Gonçalo Pereira, Joana Duarte