
Feridas na Paisagem | Wounds in the landscape
Por planícies a perder de vista salpicadas de sobreiros e azinheiras, com aromas de urze, lavanda e rosmaninho, sente-se a paz, a calma e a serenidade da Natureza. Uma pegada de javali, uma abelha que poliniza uma flor, um veado que desfila ao longe, uma águia que sobrevoa vigilante, o canto do rouxinol e da cotovia transportam o visitante para o paraíso. Ao longe a Serra de Ossa, imponente. Aproximamo-nos e eis que surgem as primeiras feridas na “Mãe Terra” – as pedreiras de mármore. Com o seu equilíbrio tão perturbado a Terra chora e nós sentimos a sua dor – com uma lágrima no olho.

Ruivaco do Oeste de volta ao Rio Sizandro
No dia 19 de abril ocorreu mais uma libertação de Ruivacos do Oeste (Achondrostoma occidentale), no âmbito de uma conservação ex-situ realizada pelo Instituto Superior de Psicologia Aplicada, Aquário Vasco da Gama e Quercus.
Esta espécie existe à pelo menos 5 milhões de anos, sendo endémica das ribeiras do Oeste. O Ruivaco entrou em perigo de extinção devido à poluição destes cursos de água e proliferação de algumas espécies invasoras, como por exemplo, o lagostim vermelho (Procambarus clarkii).
Foram libertados 1259 peixes que resultaram de 30 peixes capturados em habitat selvagem. Os indivíduos libertados são, na sua maioria, fêmeas, que trazem entre 100 a 200 ovos, esperando que se reproduzam já nesta primavera. Esta espécie utiliza a vegetação ribeirinha para a reprodução, sendo importante a conservação também destes habitats.
Esta ação foi realizada junto da população de Runa, no sentido de a sensibilizar para a conservação desta espécie e das zonas ribeirinhas.

Gerês
Os parques naturais têm que ser preservados para que se continuem a ter espaços em que a biodiversidade é mantida e a poluição é afastada.

As pereiras do Cadaval
Sendo o meu pai produtor de pêra rocha, não posso deixar de partilhar esta maravilhosa árvore cheia de frutos.
You must be logged in to post a comment.