Lixo na via pública concorre para perigo público com risco para a saúde e segurança
A paisagem urbana apresenta-nos um cenário perturbador, com acumulação de lixo abandonado, na sua maioria, por adolescentes e jovens adultos. O lixo descartado na via pública, transformam espaços, outrora vibrantes, em perigos potenciais para crianças e animais. Associado à situação pandémica decorrente da Covid-19, as opções limitadas de socialização levaram os adolescentes e jovens adultos a promoverem encontros nas ruas dos bairros. Copos de plástico, vidro e beatas sujam os bairros, sendo também um risco para a saúde pública e põem em perigo a vida marinha. Os riscos já ultrapassam as ruas do bairro, pelo que urge consciencializar.
Favela de Cracas
As cracas formam aglomerados (favela) nas plataformas rochosas da Praia das Avencas, em Cascais. Fixam-se permanentemente ao substrato rochoso, com uma “supercola” por elas segregada, e apresentam um exoesqueleto calcificado que as torna parte integrante da rocha. São animais filtradores que se alimentam de plâncton e retêm, nos seus tecidos, elementos poluentes das águas, tendo, assim, um papel de limpeza ao nível dos ecossistemas.
As cracas, colónias de animais de aspeto rochoso, têm um importante papel na sustentabilidade dos litorais rochosos e na qualidade da água do oceano.
O Sherlock Holmes dos Oceanos
O ROV Luso (Veículo de Operação Remota) é um detetive fora do comum!
Foi criado para desvendar os mistérios do fundo oceânico e, ao contrário de outros detetives, é um robot! Consegue alcançar até 6.000 metros de profundidade, tem dois braços para recolher amostras (rochas, sedimentos, espécimes vivos e amostras de água), sensores (temperatura, pH) e câmaras de alta resolução. Todas as informações recolhidas são enviadas, em tempo real, para a “sala de operações”, situada no barco, onde se encontra a equipa que conduz remotamente este detetive. Uma vez terminada a missão, regressa ao barco, até ser convocado novamente!
Ciclos interligados
A água faz parte do nosso dia-a-dia e é essencial para a existência de vida na Terra. Devemos, portanto, fazer uma gestão sustentável dos recursos hídricos, para que o consumo de água potável não exceda a sua taxa de reposição nos reservatórios naturais do Planeta. Na imagem, as duas torneiras representam diferentes realidades, uma simboliza zonas do Planeta em que a água potável já não é um recurso renovável e, na outra, figura uma ação não sustentável da utilização de água. É urgente mudar os hábitos de consumo, para que a água potável possa chegar a todos!

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