
Microplásticos, um Macroproblema
Vivemos rodeados de plásticos. Pela versatilidade, leveza e baixo custo, produzem-se massivamente. A sua má utilização, tratamento e reciclagem, transporta elevadas quantidades para mares, rios ou praias.
Um estudo de alunas do Colégio Valsassina pretendeu comprovar que tanto macroplásticos como microplásticos (inferiores a 5 milímetros) – frequentemente resultantes da degradação fotoquímica e abrasão dos primeiros (SOBRAL et al., 2011) – contaminam estes locais. Nas Praias de Algés e Cova do Vapor, Praia Fluvial de Constância e Barragem de Castelo de Bode recolheu-se, em cada local, por transecto de 100m, 10 amostras com 0,25m2 de área e caracterizaram-se microplásticos. Os resultados traduzem um Macroproblema.

Anfíbios diminuem a ritmos alarmantes
A biodiversidade animal está em risco pois há cada vez mais animais em vias de extinção. A rã desta foto, tirada num rio na região de Penedono, distrito de Viseu, em 27/08/2018, lembra-nos que os anfíbios ainda fazem parte dos nossos ecossistemas, mas que esse cenário poderá mudar muito rapidamente.
Os anfíbios são muito sensíveis às alterações climáticas. Às alterações das temperaturas, da precipitação e da radiação ultravioleta, acrescentam-se a agricultura intensiva e a construção desregulada como principais fatores de ameaça a nível mundial. Daqui a alguns anos podemos nunca mais observar estes animais extraordinários e únicos, que têm um papel insubstituível nos ecossistemas.

Canas bravas: uma das maiores pragas em rios portugueses e causadoras evidentes de secas em diferentes rios
A espécie de canas, chamada canavieira-brava, é uma planta com um historial não nativo, isto é, não é uma planta autóctone de Portugal. Antigamente utilizadas com a finalidade de definir a extrema entre os campos agrícolas, agora tornaram-se uma praga para rios, lagos e ribeiras devido ao seu consumo excessivo de água e à sua rápida propagação.

Desigualdades Insustentáveis
Designa-se por habitações precárias aquelas que não têm infraestruturas básicas, tais como instalações sanitárias, água potável e canalizada, entre outras. Para retratar estas situações, foi fotografada, uma zona habitacional nos arredores de Viseu (Teivas). Expõe, de forma clara, a falta de condições de habitabilidade. Ao observar a fotografia, verifica-se a existência de uma fonte de água corrente, contudo esta é imprópria para consumo.
Na maioria das vezes estas situações devem-se a fatores económicos, no entanto muitas vezes estão presentes factores socioculturais e consequências ambientais. Um mundo sustentável passa pela resolução destas desigualdades, como refere o 10.º ODS da Agenda 2030.
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