
A riqueza da tradição da apanha do “Cagão”
Nas margens lodosas de Esposende, a apanha de minhocas, conhecidas popularmente como “cagões” ou Arenicola marina, é uma prática que mistura tradição e subsistência. Este isco, essencial para a pesca local, é obtido através de um trabalho laborioso e meticuloso que reflete a ligação entre a população local e o estuário. A atividade, além de alimentar a pesca artesanal, preserva um saber antigo que continua a ter valor social e económico.

Eco-Código da Camilo
A animação sobre o eco-código da escola apresenta de forma criativa e envolvente as ações sustentáveis adotadas pela comunidade escolar. Destaca práticas como a reciclagem, o uso consciente de água e energia, a mobilidade sustentável e a preservação da biodiversidade. Com personagens cativantes e cenas dinâmicas, o vídeo convida alunos, professores e funcionários a unirem-se nas ações ambientais, reforçando a importância de pequenos gestos no cuidado do planeta. A mensagem final é clara: juntos, podemos fazer a diferença e criar um futuro mais sustentável para todos.

Jovens Repórteres para o Ambiente: alunos em defesa do planeta
“Antes pensava-se que os céus eram tão azuis ao ponto de nada destruir a sua cor e que a água era infinita”, diz Margarida Gomes, referindo-se a um pensamento utópico do passado. Hoje, sabemos que, no mundo, nada é eterno e que é preciso acionar meios para o preservar. A coordenadora nacional do programa Jovens Repórteres para o Ambiente (JRA) acredita que o jornalismo e a informação podem ser contributos preciosos na defesa do ambiente.

O impacte das minas no concelho de Montalegre
Montalegre é uma vila raiana, sede do concelho com o mesmo nome, localizada no distrito de Vila Real, em Trás-Os-Montes, composto por aldeias tranquilas, parte delas pertencentes ao Parque Nacional da Peneda-Gerês, onde a agricultura, a pecuária e o turismo são a principal fonte de rendimento.
Na freguesia de Morgade, está prevista a exploração de uma mina a céu aberto, para extração de lítio, com uma extensão de 30 hectares – a Mina do Romano, também existindo perspectivas de reactivação da mina da Borralha, para exploração de volfrâmio, estanho, molibdénio e outros minerais associados e a mina do Alto das Forcada, com exploração do quartzo e feldspato.
Para perceber melhor qual o impacte da exploração mineira, no ambiente e na população do concelho, foi entrevistado Vítor Afonso, morador neste concelho e um dos principais impulsionadores do “Movimento Não às Minas- Montalegre”.
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