
Intervenções no Rio Sizandro: acabar com as pragas
A monitorização de um troço do Rio Sizandro, junto do Parque Verde em Runa, Torres Vedras, teve como objectivo a limpeza, eliminação das canas e proteger o habitat natural do Ruivaco do Oeste, uma espécie endémica deste rio, que nasce na aldeia de Malgas no concelho de Torres Vedras e desagua na Praia da foz do Sizandro do mesmo concelho. Neste projecto estiveram envolvidos os alunos da Escola Profissional Agrícola Fernando Barros Leal e a Câmara municipal de Torres Vedras no âmbito do projecto de Requalificação Biofísica e Paisagística de Sete Troços dos rios Alcabrichel e Sizandro.

Lagostim-vermelho-do-Luisiana: o maior predador do Ruivaco-do-Oeste
O lagostim-vermelho-do-Luisiana, originário dos Estados Unidos e introduzido em Portugal no século XX, é considerado uma espécie invasora, sendo um dos principais predadores do Ruivaco-do-Oeste, uma espécie endémica de peixe predominante nos rios Alcabrichel e Sizandro, duas ribeiras da Região Oeste.

Anfíbios diminuem a ritmos alarmantes
A biodiversidade animal está em risco pois há cada vez mais animais em vias de extinção. A rã desta foto, tirada num rio na região de Penedono, distrito de Viseu, em 27/08/2018, lembra-nos que os anfíbios ainda fazem parte dos nossos ecossistemas, mas que esse cenário poderá mudar muito rapidamente.
Os anfíbios são muito sensíveis às alterações climáticas. Às alterações das temperaturas, da precipitação e da radiação ultravioleta, acrescentam-se a agricultura intensiva e a construção desregulada como principais fatores de ameaça a nível mundial. Daqui a alguns anos podemos nunca mais observar estes animais extraordinários e únicos, que têm um papel insubstituível nos ecossistemas.

Canas bravas: uma das maiores pragas em rios portugueses e causadoras evidentes de secas em diferentes rios
A espécie de canas, chamada canavieira-brava, é uma planta com um historial não nativo, isto é, não é uma planta autóctone de Portugal. Antigamente utilizadas com a finalidade de definir a extrema entre os campos agrícolas, agora tornaram-se uma praga para rios, lagos e ribeiras devido ao seu consumo excessivo de água e à sua rápida propagação.
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