
JRA no Centro de Recuperação do Lobo Ibérico
No passado dia 10 de Novembro, como atividade de campo do programa do Seminário Nacional JRA 2017, um grupo de Jovens Repórteres para o Ambiente visitou o Centro de Recuperação do Lobo Ibérico (CRLI), na Quinta da Murta, no Picão em Mafra.

No Alentejo… quando a noite parece dia!!
No Alentejo, em Vendas Novas, mais precisamente no lugar designado por Afeiteira, quando a lua está cheia … a noite parece dia… Mesmo às portas da cidade, onde a ruralidade é uma constante, o “ruído visual “diminui e a câmara consegue captar o que os nossos olhos também querem registar.
Mas, porque o campo é acima de tudo natureza, a vegetação deixa a sua silhueta nesta composição de luz e contra luz. A designada cana da India nestas paragens, mas cientificamente chamada de Phyllstachys aurea, invade a objetiva da câmara (como invasora que é) e decora o cenário. Esta planta instalou-se por aqui, cresce e expande-se rapidamente quase sem nos apercebermos. Ela permanece verde todo o ano e oferece uma série de aplicações a quem necessitar de a utilizar (sebe/ corta vento/suporte…), não apenas em noites de lua cheia, mas em todos os dias do ano.

ALENTEJO… que SECA!!!
No Alentejo, em Portugal e no Mundo, as pessoas foram-se adaptando às condições climáticas do espaço em que estavam inseridas. Ao longo dos tempos organizaram as suas atividades e outros aspetos da sua vida, aproveitando o bom que o clima lhes oferecia e tentando proteger-se de possíveis problemas e limitações que o mesmo clima foi colocando
Mas…o clima está a mudar e a Bacia do Mediterrâneo não é exceção. As alterações estão a ser rápidas, afetando os valores médios da temperatura e da precipitação e originando fenómenos extremos, como ondas de calor ou secas. Esta mudança, constitui um desafio para conseguirmos prevenir os seus efeitos e reduzir, acima de tudo, os riscos e as perdas.
Segundo a “Agência Portuguesa do Ambiente” as alterações climáticas não são, portanto, algo que irá ocorrer num futuro longínquo, mas antes um processo dinâmico que está em curso e que urge conhecer, acompanhar e compreender”.

Reflorestar através da produção de granadas de sementes
No dia 15 de outubro, como em várias regiões do território português, ocorreram diversos incêndios no distrito de Braga. A área ardida no concelho de Braga atingiu os 1200 ha destruindo espaços verdes tão emblemáticos como os santuários da Nossa Senhora do Sameiro e do Bom Jesus. A Câmara Municipal de Braga (CMB) e o Projeto Eco-Escolas desafiaram as Eco-escolas a produzirem granadas de sementes. Nas aulas de Ciências Naturais, os 66 alunos do 8ºano de escolaridade, da EB 2,3 Frei Caetano Brandão debateram a temática da Floresta. Decidiram intervir ativamente para que esta situação não se volte a repetir através desta prática agrícola. O propósito será lançá-las nos terrenos ardidos ou noutros de acordo com o programa de reordenamento florestal previsto pela CMB, no dia 24 de novembro. Esta foi a data que o município convidou as Eco-Escolas de Braga a comemorar o Dia da Floresta Autóctone.
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