
Sapal de Corroios: um ambiente rico em biodiversidade mas também em lixo e sucata
O sapal de Corroios desempenha um papel vital para as populações de peixes, bivalves, crustáceos e aves limícolas, residentes e migratórias do estuário do rio Tejo, a maioria das quais oriunda do norte da Europa. No inverno, podem permanecer nesta área 5 a 10 mil aves.
A vegetação aqui existente apresenta uma grande produtividade biológica e a capacidade de despoluição das águas.
O Observatório de Aves no Sapal de Corroios localiza-se na Ponta dos Corvos na Península do Alfeite, em Corroios, Seixal. O projeto arquitetónico inovador é da autoria do arquiteto David Seabra, tendo sido utilizados plásticos reciclados. Está completamente integrado na paisagem. É uma importante estrutura de apoio à conservação da natureza, com um grande valor turístico. Contudo, numa visita realizada em maio revelou a necessidade de olhar para este observatório com cuidado. A presença de muito lixo afeta a biodiversidade e o equilíbrio deste ecossistema tão importante.

Unidos pela Vida
Fazendo a sua investigação, na expectativa de que a flor se digne a apresentar os seus estames carregados de pólen, o inseto observa. Quando o “milagre” acontecer ele obtém o seu precioso alimento e transporta o pólen para as flores vizinhas.
É uma união pela Vida, a parceria de sobrevivência da planta e do animal, a garantia da variabilidade genética para evitar a extinção.

Feridas na Paisagem | Wounds in the landscape
Por planícies a perder de vista salpicadas de sobreiros e azinheiras, com aromas de urze, lavanda e rosmaninho, sente-se a paz, a calma e a serenidade da Natureza. Uma pegada de javali, uma abelha que poliniza uma flor, um veado que desfila ao longe, uma águia que sobrevoa vigilante, o canto do rouxinol e da cotovia transportam o visitante para o paraíso. Ao longe a Serra de Ossa, imponente. Aproximamo-nos e eis que surgem as primeiras feridas na “Mãe Terra” – as pedreiras de mármore. Com o seu equilíbrio tão perturbado a Terra chora e nós sentimos a sua dor – com uma lágrima no olho.

Biodiversidade nas Ilhas Desertas
A repórter realiza a apresentação das Ilhas Desertas, as espécies predominantes como a foca monge ou lobo marinho como é conhecida na RAM. É realizada uma entrevista a uma vigilante da Natureza do Parque Natural da Madeira, que esclarece a presença de uma variedade de espécies presentes neste conjunto de Ilhas.
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