O tratamento adequado de resíduos é uma das ações importantes para a conservação do ambiente e, naturalmente, para a redução de vários tipos de poluição. Para além do papel, das pilhas, do vidro, etc… é importante garantir o tratamento dos Óleos Alimentares Usados em que a reciclagem deve ser algo a considerar.
A Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa (ESTeSL) está localizada numa das áreas mais bonitas da cidade de Lisboa, o Parque das Nações, e a verdade é que dificilmente se poderá encontrar um oleão na via pública, situação que acaba por não promover boas práticas ambientais por parte dos residentes nesta área, naquilo que diz respeito à gestão deste tipo de resíduo.
Mas afinal qual é o problema associado a esta temática? Pode a falta de tratamento adequado deste resíduo, nomeadamente a reciclagem, afetar significativamente a nossa qualidade de vida? O Óleo Alimentar Usado, quando encaminhado para a rede de esgotos ou de água pluviais, pode ser responsável pelo entupimento das redes prediais, assim como pelo mau funcionamento das estações de tratamento de águas residuais, sendo um contaminante dos sistemas. Quando libertado para o meio (água ou solo), causa problemas graves de poluição ambiental.
Para além destes danos mencionados, o lançamento na rede de esgotos ou no ambiente, de uma forma geral, é uma prática ilegal punível por lei.
Sabiam que o Óleo Alimentar Usado pode ser usado como matéria-prima para biodiesel, velas, cosméticos, tintas, vernizes, lubrificantes e detergentes industriais?
Nesse sentido é importante alertar para o problema e para o facto de que o Óleo Alimentar Usado pode ser um recurso potencialmente reciclado e utilizado em produtos de utilização diária, contribuindo assim para reduzir o consumo de matérias-primas e consequente redução da poluição.