Enfrentar a chegada do mar

Em Vila Nova de Gaia, é frequente o mar chegar ao passadiço, na maré alta. Em dias de forte mau tempo, chega mesmo à estrada. A que se deve este avanço do mar? Será de esperar um agravamento devido às alterações climáticas? Estas são algumas das perguntas às quais esta reportagem tenta dar resposta.


Este desafio começou com o Projeto “Detetives do Clima” promovido pela Agência Espacial Europeia (ESA) e coordenado a nível nacional pela ESERO Portugal (European Space Education Resource Office), uma parceria com a Ciência Viva – Agência Nacional para a Cultura Científica e Tecnológica. Este projeto desafia os alunos a abraçar o papel de Detetives do Clima enquanto aprendem sobre os problemas climáticos e o ambiente da Terra.

Para realizarmos esta vídeorreportagem, pesquisamos informação na internet, participamos num Webinar com dois cientistas e entrevistamos o professor e investigador Carlos Antunes.

Através de meios eletrónicos, a reportagem está a ser divulgada e, no próximo ano letivo, será o mote para o início dos trabalhos que darão continuidade ao projeto.

Através deste trabalho, ficamos conscientes de que não é possível travar a subida do nível médio do mar. No entanto, mitigar as alterações climáticas de modo a evitar um aquecimento global superior a 2 graus Celcius, reduzindo o ritmo da subida do nível médio do mar, aumentará o tempo para adaptarmos a nossa ocupação costeira.

Fazer planos para os diferentes cenários da subida do nível do mar, de forma participada, minimizando os seus riscos e impactes socioeconómicos, é a estratégia a seguir pelos municípios e pelos países para “enfrentar a chegada do mar”.

Filipe Ferreira, Inês Matias, Natália Guedes