Realidade Japonesa – Cultura e Cidadania

Em julho, nas férias de verão, tive a oportunidade de ir ao Japão com a minha família e amigos. O Japão tem cerca de 126 milhões de habitantes e a capital é Tóquio, com cerca de 37 milhões de habitantes. A sua economia é altamente desenvolvida, e atualmente ocupa a quarta posição na escala mundial. Uma grande parte das florestas do Japão são tropicais húmidas, subtropical e temperada. Um dos símbolos do país, e que pode ser encontrado em todas as regiões, é a cerejeira, que floresce durante a primavera e proporciona a paisagem bastante colorida e característica do Japão. O que mais admirei na sociedade japonesa, foi o seu civismo, educação e limpeza.

Limpeza

Na rua, não existem caixotes do lixo/ecopontos. Assim criaram um sistema de recolha na rua, em que existem dias próprios para cada ecoponto. O sistema consiste, na recolha pelo veículo da cor respetiva, à porta dos cidadãos e estabelecimentos.

Por exemplo, se é o dia do plástico, colocam as embalagens dentro de um saco do lixo transparente, de seguida colocam dentro de um saco de rede com a cor amarela, correspondente ao ecoponto.

Também estranhei, não existirem caixotes de lixo nas ruas ou em mercados e mesmo assim, estão impecáveis.

Os japoneses quando têm lixo, guardam-no na mala ou na mão e esperam até chegarem a casa para o colocarem no respetivo ecoponto.

Proibido Fumar

Na rua é proibido fumar, existindo zonas próprias para o fazer. A multa é pesada para quem não cumprir.

Para garantir que mesmo assim, não existem beatas no chão, existem pessoas dedicadas a esse trabalho.

Bicicletas

Nas ruas veem-se imensos japoneses a andar de bicicleta. Vão para o trabalho, supermercado, ginásio, etc. sempre de bicicleta. Cerca de 60% da população japonesa deslocam-se de bicicleta. E como ter tanto espaço para elas? Bem, foi preciso criar um estacionamento próprio para bicicletas. Eu encontrei imensos estacionamentos para bicicletas, mas os três maiores que encontrei foram ao pé de um supermercado, mercado e uma estação de comboio.

Foi uma viagem encantadora e uma lição de Cidadania.

Ema Martins