Missão «Cidade Biodiversa»

Os alunos das turmas do 8.º ano, do Agrupamento de Escolas Dr. Serafim Leite, participaram, no transato dia 6 de fevereiro, no projeto «Cidade Biodiversa», em articulação com a Autarquia de S. João da Madeira e o CRE, Porto.

Os alunos do 8.º ano do Agrupamento de Escola Serafim Leite, em S. João da Madeira (Aveiro), participaram, pelo terceiro ano consecutivo, no projeto “Cidade Biodiversa”, em articulação, como vem sendo habitual, com a Autarquia de S. João da Madeira e o Centro Regional de Excelência do Porto.

Esta atividade proporcionada a estes alunos em concreto teve lugar no dia 6 de fevereiro, tendo, assim, usufruído de sessões de capacitação, nas quais adquiriram vastos conhecimentos sobre as espécies invasoras. A par desta iniciativa, os discentes tiveram, também, a oportunidade de realizar, no espaço exterior da escola sede, ações de identificação e de mapeamento das espécies invasoras existentes, aprofundando, deste modo, o seu saber em torno da temática e observando in loco tudo o que fora transmitido na sessão teórica. Assim, fruto do trabalho de campo, foram registados focos de azedas (Oxalis pes-caprae L.), austrálias (Acacia melanoxylon R. Br.), penachos (Cortaderia selloana) e jarros (Zantedeschia aethiopica (L.) Spreng.) que requerem futuras ações de controlo.

Esta iniciativa, organizada pela Coordenadora do programa Eco-Escolas, a professora Cristina Tavares, tem proporcionado, de acordo com a opinião da mesma, resultados muito significativos no que diz respeito à diminuição da representatividade das espécies invasoras no recreio escolar.

No presente ano letivo, os alunos levarão, ainda, a cabo ações de controlo dos exemplares invasores mapeados, na ação desenvolvida, associadas a outras que caminham no sentido da promoção da biodiversidade, como é o caso da plantação de espécies autóctones e a criação de zonas, no recinto do jardim escolar, que favoreçam a proliferação dos polinizadores.

Foram, sem dúvida, mais uma vez, iniciativas que enriqueceram a bagagem dos colegas do 8.º ano e, segundo apurámos, saciou, também, algumas dúvidas aos professores que assistiram à palestra inicial. Desta forma, os alunos, ao agirem de forma positiva, no seu recreio escolar, estarão, também, a favorecer a biodiversidade da cidade de São João da Madeira!

Clube dos Jovens Repórteres