
Não queime, triture!
Neste momento o nosso planeta está a passar por várias mudanças, mudanças que não são positivas, pois prejudicam toda a Biodiversidade existente e daqui por algum tempo, serão inalteráveis. Uma das situações mais problemáticas tanto a nível ambiental, como a nível de segurança populacional, são os incêndios que, para além de provocarem o agravamento do efeito estufa, também são um perigo para os cidadãos e as respetivas habitações. Estes são muitas vezes causados pelas queimas desprotegidas de resíduos, a melhor maneira de os evitar, é não fazendo queimas. O município de Braga, através da divisão de Proteção Civil desenvolveu um projeto com âmbito de substituir as queimas de sobrantes agrícolas ou florestais, por trituração. Este consiste num equipamento, chamado Biotriturador, capaz de transformar os resíduos das podas, em fertilizantes naturais ou usá-los para a produção de energia elétrica.

Separar, compostar e fertilizar
Os biorresíduos são o “ouro negro”, um recurso valioso que ocupa cerca de um terço do saco do lixo dos Portugueses e que é descartado em aterros, como lixo indiferenciado. Qual o seu real valor e impacto na nossa vida? Como pode ser valorizado de forma simples? Vamos conhecer o exemplo do Agrupamento 191 de Aveiro do Corpo Nacional de Escutas.

Recolha de lixo na praia da Foz do Lizandro
No dia 16 de março, professores, alunos e seus familiares da Escola Secundária José Saramago uniram-se para a preservação do ecossistema costeiro, participando na recolha de lixo da praia da Foz do Lizandro. Com a coordenação da Associação Portuguesa de Educação Ambiental (ASPEA) em colaboração com o projeto Eco-Escolas, a iniciativa visou a remoção de resíduos e a sensibilização para as consequências do lixo marinho na biodiversidade do planeta, assim como a promoção de práticas sustentáveis.

Projeto Sustentável
O grupo 122 de Mira-Sintra da Associação dos Escoteiros de Portugal realizou um projeto totalmente dedicado à sustentabilidade no dia 25 de março de 2023. Este focou-se em diversas áreas:
– Sensibilização dos cerca de 50 escoteiros com um workshop de sustentabilidade que abordou o que é a sustentabilidade, os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a desflorestação e o desperdício;
– Criação de um compromisso sustentável do grupo: partilhar uniformes em segunda mão, reduzir as embalagens, utilizar menos papel, entre outras;
– Plantação de árvores na nossa comunidade local em representação de cada divisão do grupo;
– Pequenas iniciativas numa ótica de mudança em conjunto (transporte sustentável, angariação de donativos, almoço vegetariano com o mínimo de embalagens descartáveis de modo a não usar mais do que um saco do lixo, entre outras).
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