Mar
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Missão JRA Jardim Zoológico de Lisboa 2019
Conservação “ex situ“
Programa
6 de março, quarta-feira
14h00 | Chegada dos JRA . Receção no Jardim Zoológico
15h00 | Baía dos Golfinhos
15h30 | Visita guiada ao Jardim Zoológico
17h00 | Lanche
17h30 | Enquadramento da Missão | Auditório do Centro Pedagógico
- Apresentação do Jardim Zoológico de Lisboa e Centro Pedagógico
- Dicas sobre jornalismo
- Sessão de ice-breaking e formação dos grupos
19h30 | Jantar no Jardim Zoológico
20h30 | Visita Noturna no Jardim Zoológico
Dormida no Centro Pedagógico do Jardim Zoológico
7 de março, quinta-feira
09h00 | Investigar “o outro lado do Jardim”
- Centro de Nutrição
- Hospital Veterinário
- Tapada do Lince
13h00 | Almoço – refeitório do Jardim Zoológico
14h00 | Deslocação para o Colégio Valsassina
15h00 | Redação de reportagens. Trabalho em grupo
17h00 | Lanche
17h30 | Redação de reportagens – conclusão
20h00 | Jantar em Lisboa
Dormida no Colégio Valsassina
8 de março, sexta-feira
9h30 | Visita a áreas reservadas do Jardim | Ser tratador por um dia
- Aves
- Delfinário
- Marsupiais
- Arquitetura e instalações.
12h30 | Almoço – refeitório do Jardim Zoológico
14h00 | Centro Pedagógico. Entrevistas
15h30 | Regresso ao Colégio Valsassina e redação de reportagens
17h00 | Lanche
17h30 | Redação de reportagens – conclusão
20h00 | Jantar volante no Colégio Valsassina
Dormida no Colégio Valsassina
9 de março, sábado
11h00 | Missão JRA Conservação ex-situ – Conclusões.
Auditório do Jardim Zoológico (espaço ANIMAX)
Apresentação das reportagens (sessão aberta ao público)
13h00 | Almoço – refeitório do Jardim Zoológico
14h00 | Partida dos JRA

Missão JRA Jardim Zoológico de Lisboa 2019
Conservação “ex situ”
6 a 9 de março
DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE
A missão de um Jovem Repórter para o Ambiente (JRA) é a de observar, inquirir, analisar e reportar o que o envolve, tendo como principal preocupação a abordagem das questões relativas ao desenvolvimento sustentável.
A realização de MISSÕES que implicam a estadia de alguns dias em “trabalho de campo”, é uma das atividades que compõem o Programa JRA.
Esta atividade aberta à rede JRA e Eco-Escolas, visa criar competências nos jovens nas áreas da investigação, recolha e tratamento da informação e comunicação numa perspetiva de Jovens Repórteres para o Ambiente, através de um exercício de intensa reportagem (Missão jornalística).
A Missão terá a duração de 4 dias e será constituída por trabalho de campo, entrevistas, trabalho em grupo, produção de artigos e outros trabalhos de comunicação. Será divulgada em todos os órgãos de comunicação a nível regional e nacional, bem como na rede internacional JRA.
O enfoque das reportagens será papel dos Jardins Zoológicos na conservação “ex-situ”: oportunidades e desafios.
OBJETIVOS
- Aplicar a metodologia inerente ao Programa JRA: investigação ambiental e comunicação;
- Desenvolver competências em diversas áreas: investigação, escrita, fotografia,video, trabalho em grupo, jornalismo e comunicação;
- Investigar boas práticas relacionadas com o desenvolvimento sustentável;
- Conhecer a importância dos Jardins Zoológicos na preservação da biodiversidade;
- Investigar sobre a conservação ex-situ;
- Detetar problemas e propôr soluções durante o processo de investigação;
- Proporcionar a um conjunto de jovens a oportunidade de intercâmbio com jovens de outras regiões de Portugal
CUSTOS DA ATIVIDADE
A Organização assegurará a dormida em regime de acantonamento no Colégio Valsassina, bem como as refeições dos dias relativos à atividade.
O jovem repórter deverá chegar a Lisboa pelos seus próprios meios (sozinho, ou com o apoio da escola ou dos encarregados de educação) e um elemento da ABAE irá ao seu encontro à chegada a Lisboa. O transporte até Lisboa é da responsabilidade dos participantes.
Candidaturas até 15 fev
A participação nas missões constitui um prémio para os Jovens Repórteres mais empenhados e motivados pelo trabalho jornalístico em situação real.
Cada escola poderá candidatar até 3 alunos preferencialmente entre os 15 e os 21 anos (para a Missão no Jardim Zoológico poderão em casos excecionais ser selecionados alunos mais novos)
Para se candidatar à missão o jovem deverá escrever e enviar para a ABAE os documentos solicitados até 15 de fevereiro. São também aceites candidaturas de freelancers .
Como fazer a candidatura
Para se candidatar às Missões JRA 2019 o jovem deverá:
- escrever um artigo de sua autoria (tema à escolha) e publicá-lo em jra.abaae.pt/plataforma até 15 de fevereiro
- preencher o formulário de inscrição (aqui)
APOIOS:
Missão JRA Rock in Rio 2018 | Impressões Pessoais
Grupo 1: Andreia Videira, Bruno De Sousa, Filipa Murta, Sara Sousa, Susana Santa Rita
22 de junho
Neste dia estivemos em contacto com pessoas de diversos pontos do país onde podemos partilhar ideias e experiências através de atividades interativas.
Foi interessante ver como este grupo se relacionou, uma vez que para muitos deles era a primeira vez como JRA e no Rock in Rio.
Um dos aspetos a destacar foi a oportunidade de entrar no recinto sem estar aberto. Apesar de ainda estar em ensaios e testes técnicos podemos colocar o nosso trabalho em prática, isto é, a realização de entrevistas à organização, entre outros.
Visto que estávamos a conhecer o recinto, a temperatura elevada durante o dia não contribuiu para um bom desenvolvimento do trabalho.
Mas nem tudo foi negativo pois tivemos a oportunidade de ir conhecer a baixa de Lisboa, como por exemplo o Rossio.
O dia terminou em grande com várias surpresas no meio, entre elas uma megajantar e um gelado para adoçar a criatividade dos JRA´s.
Não faltaram momentos de convívio e lazer.
23 de junho
Este dia foi bastante longo, cansativo, mas divertido pois tivemos a oportunidade de viver tudo com muita emoção, ou seja, sentir, experienciar o dia-a-dia de um jornalista de campo.
Os jornalistas têm aquela “pressão” de estar sempre a horas num determinado sítio para fazer “isto ou aquilo” e a entrevistar várias pessoas. Também gostamos de abordar as pessoas e falar com elas devido ao nosso tema (a mobilidade sustentável), que também foi bastante engraçado e preocupante de abordar.
E, claro também adoramos ver os concertos que é sempre uma oportunidade única e na qual, de certa forma, podemos “descansar” do trabalho árduo e, também do calor que sentimos ao longo do dia.
24 de junho
Na opinião do grupo este dia foi bastante dinâmico pois fizemos imensas coisas interessantes para os nossos trabalhos, incluindo falar com stands de comida descobrindo assim mais do destino final dos restos alimentares, falar com os media sobre o impacto que estes têm sobre o público a nível sustentável e saber os hábitos sustentáveis destes.
Outro aspeto que gostámos imenso foi o convívio com todos os membros selecionados no grupo 1 durante dos concertos. Porém também surgiram aspetos negativos nomeadamente o facto de o recinto estar lotado e o calor que dificultou a nosso trabalho.
Grupo 2: André Manteigas; Catarina Oliveira; João Diogo; Paulo Cardoso e Sara Rodrigues
22 de junho
No dia 22 de junho, o grupo iniciou o trabalho de reportagem do Rock in Rio Lisboa 2018. A opinião do grupo é de que a o jantar de convívio foi agradável e gostámos de visitar o recinto do festival um dia antes da abertura das portas. A temperatura elevada no recinto e no pavilhão de dormida tornou-se incomodativo neste dia. Por sua vez, gostámos de fazer as primeiras entrevistas e estar no terreno do Rock in Rio 2018, sendo que a degustação do gelado na baixa, durante a noite, também foi muito boa. A distância é relativamente pequena entre os espaços de reportagem e foi possível através do convívio haver animação durante as viagens. A apresentação da metodologia do Programa JRA que decorreu, da parte da tarde, esclareceu algumas dúvidas sobre reportagem e ajudou-nos a perceber a melhorar forma de tirar fotografias e de abordar as pessoas que pretendemos entrevistar. No geral, o dia correu bem e permitiu maior parte do grupo entrar no espírito família JRA.
23 de junho
No dia 23 de junho, o grupo acordou bem disposto para trabalhar no terreno do Rock in Rio. Uma manhã de conversas e troca de ideias para as entrevistas realizadas da parte da tarde. O grupo estava muito entusiasmado em falar com as celebridades da SIC e em procurar mais pessoas que pudessem ser entrevistadas pelas nossas fantásticas repórteres e fenomenais cameramens. Ousamos entrar no recinto VIP da SIC, infelizmente não foi possibilitada a entrada ao espaço, tal que o grupo irá tentar outra vez no dia 24, esperamos sucesso e uma boa vista para o Palco Mundo. Os concertos foram espetaculares e a banda cabeça de cartaz foi a que proporcionou a melhor experiencia de música e festival. Quando os jovens repórteres se encontraram para recolher o jantar no ponto de encontro anteriormente definido, estavam todos alegres e cada um foi para o seu espetáculo preferido.
24 de junho
No dia 24, acordamos cheios de energia para trabalhar nos nossos artigos e aproveitar o resto do dia no recinto. Vi-mos e revimos as entrevistas do dia anterior, soltamos gargalhadas ao relembrar aquilo que estava por detrás da história de cada uma delas e, determinados a continuar a recolher bom material que nos permitisse enriquecer o nosso trabalho pensámos nos “alvos” que queríamos entrevistar no recinto.
Durante a tarde percebemos as contrapartidas da utilização de copos de plástico em conversas com os funcionários do “Time Out Market” e, por breves momentos, fizemos parte do púbico em geral e demonstramos a nossa opinião. Tivemos oportunidade de entrevistar o Nilton, membro da equipa da RFM que, com um tanto de humor como de consciência, nos provou o quão alerta para as questões relacionadas com a sustentabilidade está, tivemos (finalmente!) oportunidade de visitar a ala VIP da SIC e recolher excelentes imagens do recinto e, para terminar, visitamos o stand do “Está tudo conectado”. Para acabar o dia da melhor forma possível, tivemos oportunidade de assistir aos concertos da Demi Lovato, Bruno Mars, Anitta e o Agir.
Grupo 3: Bernardo Moura ; Joana Pedro ; Joana Freitas ; Manuel Farias
Num domingo habitual de família, os JRA, passaram o seu último dia de festival no RiR.
Foi um dia tranquilo em que podemos desfrutar do festival e dos concertos e apesar da multidão conseguimos divertir.
O fogo foi muito emocionante e contagiou o grupo.
Para os novos JRA, foi uma experiência cheia de aprendizagens a todos os níveis, superando as expectativas, fazendo-nos viver esta missão de uma forma intensa.
Temos pena de não termos conseguido ter ido ao backstage e não ter feito o slide, mas de certeza que irão surgir outras oportunidades.
Gostaríamos de poder repetir missões deste género e de continuar a ser JRA.
Grupo 4: Bárbara Sexauer ; Miguel Teotónio ; Pedro Pena ; Rúben de Matos
28 de junho
Já o relógio passava da uma hora quando de Lisboa, Braga e Leiria surgiam jovens vindos das mais variadas formas. E no colégio Valsassina, já em comunidade, trocamos as primeiras impressões jornalísticas e foi com uma boa refeição no mesmo local que demos inicio à tarde.
De novo juntos, partilhámos expetativas e pudemos contar com um brifeing, no qual a coordenadora dos JRA, palestrou uma breve formação investida em técnicas básicas de jornalismo.E com simples dinâmicas conhecemo-nos melhor e trocámos algumas gargalhadas.
No decorrer da tarde, foi-nos proporcionado o primeiro contacto com o material jornalístico, através das primeiras entrevistas. Ao nosso grupo, integrado por, Pedro Pena, Rúben de Matos, Bárbara Sexauer e Miguel Teotónio, coube o desenvolvimento relativo ao prepósito da instituição que nos alberga, desenvolvimento este expresso pelo diretor João Gomes, ou ainda por diversos pais e alunos.
Depois de uma pequena pausa, útil na medida em que nos proporcionou o processamento do material anteriormente recolhido, caminhámos até ao Parque da Bela Vista, que foi a casa de mais de 278 mil festivaleiros ao longo de quatro dias de festival.
Em paralelo com o por do sol, foi-nos proporcionado um passeio pelas linhas soterrâneas do metro que nos aproximou do centro da cidade e foi bem perto do Chiado que juntos jantámos calorosamente entre amigos. O regresso ao local de pernoita proporcionou o tratamento do material audiovisual.
29 de junho
O cansaço da curta primeira noite de sono não foi fator suficiente para demover da sala de redação todos aqueles que tal como nós quiseram experienciar quatro dias de jornalismo amador, mas com muita vontade de recolher bom material para apresentar ao público.
Ao longo de toda a manhã procedemos à conclusão de um vídeo relativo à instituição que nos albergou focada na respetiva preocupação ambiental bem como cultural e pessoal. Procedemos ainda à realização de um artigo bem como uma foto reportagem subordinada ao mesmo tema.
A refeição do meio dia fez-se no mesmo local e deu início à tarde que nos esperava algumas surpresas. Primeiramente, e já com os temas divididos, deslocamo-nos para o recinto do festival onde procuramos desenvolver o tema “Lisboa 2020”, através de entrevistas e contactos com respetivas entidades competentes, com é exemplo o diretor departamento, e ainda populares.
Ao longo da tarde procuramos ainda divulgar a campanha “caça à beata”, que consiste em recolher restos de cigarros para promover uma envolvência mais limpa. No mesmo sentido, e relacionado com um meio mais sustentável demos a conhecer ainda um concurso de fotografia.
Ao final da tarde, já o céu nublado ameaçava uma boa dose de chuva para “abençoar” o concerto de Xutos e Pontapés, conseguimos encontrar Roberta Medina e estar à conversa com a Vice- Presidente do Rock in Rio. O vídeo, esse, com o relato da entevista já foi editado e vai estar disponível em todas as plataformas JRA.
O trabalho jornalístico fez-se até às 20h e terminou debaixo de alguma chuva que não demoveu do recinto os festivaleiros em causa. O regresso ao local de pernoita fez-se horas depois após assistirmos aos artistas que no palco mundo permaneceram imoveis, ao som de “James”, “Xutos e Pontapés”, “The Killers” e “Chemical Brothers”.
30 de junho
No dia de despedida do festival a alvorada fez-se nas mesmas condições que no dia anterior, e à semelhança deste também começamos investimos o nosso tempo no trabalho jornalístico, na redação das reportagens, ou ainda na edição dos vídeos. O processamento de toda a informação recolhida no recinto no dia anterior foi feita até à hora de almoço, hora em que até nós chegou fast food, após conclusão de um artigo, de uma foto reportagem e de um vídeo.
Já na parte da tarde, de máquinas em punho e cadernos na mão, procuramos conhecer a opinião das pessoas relativamente aos resíduos excessivamente mal encaminhado, para tal entrevistamos vários “festivaleiros”, bem como alguns youtubers que, entre outros lugares, pudemos encontrar no spot do grupo Renascença Multimédia.
Em paralelo com a nossa atividade, decorria a “caça à beata”, numa campanha aberta a todos os interessados. Influenciados pela campanha em causa distribuímos pequenos cinzeiros portáteis aos festivaleiros, que visam facilitar o bom encaminhamento das beatas de cigarro, e a sensibilização para a questão em causa. No fundo, trata-se de permitir a existência de um recinto em melhores condições e capaz de proporcionar melhores experiências aos festivaleiros.
O dia de trabalho findou com a entrega de prémios, à qual se candidataram todos os que se propuseram a recolher as beatas espalhadas.
Para terminar em grande e aproveitar o que o festival tinha para dar, assistimos ao jogo da seleção nacional de futebol projetado no palco mundo, e seguidamente, vibramos com a “Ivete Sangalo”, a rainha do RIR, “Katy Perry” e “Jessie J”. O festival RIR terminou da melhor forma com o melhor feedback e com a esperança de um dia voltar.
Grupo 5: Ana de Matos; João Pedro Costa; Pedro Lázaro; Jéssica Coutinho; Telma Santos
28 de junho
A chegada
No primeiro dia desta missão, após alguns percalços, a atividade foi iniciada com uma breve explicação do que ia decorrer ao longo dos dias.
Posteriormente ao almoço voltámos à sala inicial onde decorreu a sessão de ice breaking. De seguida existiu uma divisão em grupos para trabalho ao longo da missão com atribuição de tarefas a cada um. A primeira etapa consistiu, para o nosso grupo, na preparação de algumas questões a fazer na Cerci. Dirigimo-nos ao local onde existiu uma boa resposta por parte dos entrevistados. Fomos positivamente surpreendidos pelos utentes que manifestaram uma grande aderência ao nosso projeto. Depois de recolhida a informação regressámos ao Colégio Valsassina onde iniciámos o trabalho escrito.
Tivemos o primeiro contacto com o recinto no qual ouvimos um ensaio da banda “Dois brancos e um preto” com a presença especial de Lili Caneças. Explorámos o local para o melhor conhecermos
Fomos até à baixa onde jantámos e tivemos mais contacto e adaptação.
29 de junho
1.º dia Rock in Rio
Começámos o dia por finalizar o material de jornalismo relativo ao dia anterior.
Finalizado o trabalho, houve uma distribuição dos temas a trabalhar neste dia. O nosso tema caiu sobre o estudo dos resíduos durante todo o evento.
Após o almoço, os JRA dirigiram-se ao Rock in Rio para poderem realizar o trabalho no terreno.
Assim que chegamos ao recinto encontramo-nos com a diretora da Sociedade Ponto Verde para uma entrevista. Concluído este trabalho dirigimo-nos ao stand da Lisboa 2020 e posteriormente falamos com o diretor das Smart Cities, o que nos deu a oportunidade de ver a sala de videovigilância e a da Vodafone onde são monitorizados os gatos do evento.
Falamos com Paulo Cuiça para saber como é feita a organização dos resíduos no festival.
Após todas as entrevistas o grupo recolheu informações através de um Vox Pop (ao diretor de Markting do stand relativo ao Dino Parque) e de algumas imagens e vídeos.
Aproveitámos o final do dia para ouvir os concertos e conviver não só em grupo, como também com toda a equipa.
30 de junho
Último dia de Rock in Rio
Antes de mais, começámos o nosso dia a tratar e trabalhar em toda a informação que recolhemos no nosso 1º dia de Rock in Rio.
Após a conclusão do trabalho relativo à Gestão de Resíduos, o nosso grupo juntamente com o grupo 1 ficou encarregue da elaboração de entrevistas junto dos voluntários do projeto “Caça à Beata”, que se realizou no passado dia 29.
Por volta do 12h30, fomos almoçar pizzas e preparámo-nos para o 2º dia de Rock in Rio.
Chegados ao recinto, iniciámos o nosso trabalho, começando por entrevistar alguns dos voluntários do projeto “Caça à Beata”, nomeadamente Manuel Nobre e Isabel Nobre, para tentarmos entender como se processa toda esta recolha e ficarmos com algumas impressões dos participantes.
Por volta das 16h, o grupo dirigiu-se para o stand da Renascença Multimédia, onde teve a oportunidade de falar com a rádio Renascença. Nesta conversa, a Jéssica explicou um pouco no que consiste os “Jovens repórteres para o ambiente”, abordando também o projeto “Caça à beata”. Assim, tivemos a oportunidade de dar a conhecer ao público no que consiste o nosso trabalho e possibilitar a sua divulgação.
Para além disso, os jovens repórteres entrevistaram ainda vários youtubers, tal como Pi, Dark Frame e Dant, que responderam a algumas perguntas, mais precisamente no que diz respeito ao papel de um youtuber enquanto digital influencer e qual o seu comportamento no que diz respeito ao ambiente.
Chegadas as 18h decorreu a entrega de prémios da “Caça à Beata”, no qual ficámos a conhecer os três classificados do projeto, dando-se assim por encerrada toda esta iniciativa.
Por fim, fomos explorar o recinto e assistimos a alguns concertos nos diversos palcos, sem esquecendo o jogo da seleção portuguesa que tivemos a oportunidade de ver junto do Palco Mundo.
Grupo 6: Mariana Branco; Rafael Dias ; Leonor Mendes ; André Filipe
28 de junho
O entusiamo era geral… começámos por fazer um quebra-gelo para todos nos sentirmos à vontade e aproveitarmos ao máximo a missão RiR 2018. De seguida, os JRA’s foram divididos em quatro grupos de trabalho e partiram para a ação! O nosso grupo foi até ao Centro Social S. Maximiliano Kolbe entrevistar idosos com corações bondosos, prontos a ajudar-nos. Todos estavam com muita vontade de poder participar nesta “atividade”. Foi um momento de grande felicidade e carinho, pois permitiu-lhes fazerem algo de diferente e gratificante. Bastou um pequeno sorriso para o dia, de cada idoso, se tornar melhor… sabemos que, por vezes, um pequeno gesto vale tudo. Ficámos bastante gratos por aquilo que nos foi proporcionado, tendo a certeza, que deixámos o mundo um pouco melhor do que o encontrámos. Mais tarde, fomos finalmente conhecer o recinto do RiR, o mais esperado desta missão. Tivemos a exclusividade de percorrer o parque da Bela Vista sem ninguém lá dentro, sem dúvida, uma experiência única. Registámos o momento nas nossas memórias e em fotos, para um dia mais tarde recordar! De seguida, apanhámos o metro até Lisboa, onde jantámos e relaxámos um pouco. Aconteceu, inesperadamente, um percalço. Uma dos JRA’s (mais precisamente, a Leonor) sentiu-se mal com alguma coisa estranha que comeu e foi até ao hospital, mas o que importa é que ficou bem e continua pronta para levar a missão a cabo. Enquanto isto, os restantes JRA’s fizeram a viagem de regresso ao Colégio onde, após a chegada, foram adiantando algum trabalho. O dia terminou com todos a acusarem cansaço mas ainda com vontade de ouvir música pimba, muito apreciada por todos.
Até à próxima, estimada folha de papel.
29 de junho
Vivemos grandes aventuras, mas sempre com muito trabalho pela frente… De manhã, pusemos mãos à obra, realizando artigos, fotorreportagens e vídeos. Depois do almoço, partimos para o recinto. Cada grupo tinha um tema com que trabalhar. O nosso era baseado em purpurinas (composição; como são utilizadas; se as pessoas revelam interesse em serem pintadas; se conhecem os perigos destas para o ambiente;…) e no tipo de material da roupa dos festivaleiros. Apesar do percurso feito ter sido cansativo, tivemos energia para fazer entrevistas a portugueses e estrangeiros e, além disso, tivemos a grande oportunidade de falar com o Raminhos e o Nilton, sobre os temas a desenvolver. Foi muito bom também, conseguirmos tirar fotos com estes humoristas, bastante apreciados por muita gente. De seguida, continuámos a recolher informações para a nossa missão. Depois de um grande dia de trabalho, fomos até ao palco Digital Stage, assistir ao espetáculo do João Paulo Sousa. Ainda ficámos mais animados. Mais tarde, fomos ouvir os James, os Xutos e Pontapés, The Killers e, por fim, os Chemical Brothers. Sem dúvida, o melhor momento do dia. Não só, os Xutos e Pontapés deram um concerto espetacular, como também, os restantes artistas. O dia chegou ao fim com toda a gente muito cansada e pronta para dormir, para o dia seguinte ser melhor ainda.
30 de junho
O dia começou por continuarmos o nosso trabalho, os artigos, os vídeos, as fotorreportagens. Depois do almoço, fomos para o recinto para voltar à melhor parte da missão. Fomos apanhar beatas, recolher informações, andar na roda gigante, ou seja, fizemos um pouco de tudo sempre com muita vontade de trabalhar e de nos divertirmos. Mais tarde, a Ivete Sangalo voltou a pisar o palco do Rock in Rio com muita energia e emoção. Deu um show espetacular e só dizia “É para tirar o pé do chão!!”. Sem dúvida, uma artista incomparável! Fomos até à guitarra (o ponto de encontro de todos os dias) para ouvir os vencedores do prémio do concurso da “Caça às Beatas”- conseguimos encher 55 L. Mais tarde, fomos ver o jogo da seleção no Mundial e ficámos infelizes por termos perdido e saído do Mundial… mas o que é certo é que temos uma seleção espetacular e que devemos apoia-los sempre, independemente do que acontecer. À noite foi o concerto espetacular da Jessie J, uma artista que surpreendeu bastante, e da Katy Perry, uma artista muito maluca. Estes dias foram repletos de surpresas e de muita felicidade. Todos conhecemos pessoas espetaculares que vamos guardar na nossa memória e com quem manteremos contacto. Passámos momentos inesquecíveis! Em nome do nosso grupo, obrigado a todos!
Até um dia, estimada folha de papel
FOTORREPORTAGENS
VIDEORREPORTAGENS
Campanha +Sustentável
“+sustentável” : para participar basta que tires uma foto subordinada ao tema “+ sustentável” e a publiques no grupo “JRA no Rock in Rio | campanhas”.
Esta campanha decorre até dia 30 de junho. A fotografia mais votada receberá um tablet.
A foto mais criativa acompanhada de uma mensagem será a premiada.
Para participar, é necessário aderir ao Grupo JRA no Rock in Rio |Campanhas e publicar a foto com uma legenda. Serão elegíveis a concurso, apenas as fotografias publicadas entre 23 e 30 de junho.
A fotografia premiada será escolhida através de uma sondagem, que decorre entre 1 e 10 de julho.
Consultar o Regulamento aqui
Mais 2 campanhas JRA decorrem durante a Missão JRA no Rock in Rio Lisboa:
- “+ sustentável”: para participar basta que tires uma foto subordinada ao tema “+ sustentável” e a publiques no grupo “JRA no Rock in Rio | campanhas”.
Esta campanha decorre até dia 30 de junho. A fotografia mais votada receberá um tablet
A foto mais criativa acompanhada de uma mensagem, será a premiada.
Para participar, é necessário aderir ao Grupo JRA no Rock in Rio |Campanhas e publicar a foto com uma legenda . Serão elegíveis a concurso, apenas as fotografias publicadas entre 23 e 30 de junho.
A fotografia premiada será escolhida através de uma sondagem, que decorre entre 1 e 10 de julho.
- “Caça à Beata” será a 2ª campanha que decorrerá no último dia do Rock in Rio. Procura-nos junto à Guitarra na entrada do Rock in Rio, participa na campanha e ganha uma “action cam”. Mais informações aqui
A Campanha “Caça à Beata” cuja 1ª edição foi realizada em 2016, surge como fruto de uma parceria entre a Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) e o Rock in Rio Lisboa, no âmbito do Programa Jovens Repórteres para o Ambiente (JRA). O principal objetivo é a sensibilização para um problema persistentemente identificado no recinto do festival.
Também lá estará o nosso “eco-pontas” gentilmente oferecido pelo Laboratório da Paisagem de Guimarães, com o dístico:
Campanha Caça à Beata | Rock in Rio 2018
CAMPANHA
No Rock in Rio 2018 em Lisboa, no último dia do festival a 30 de junho, decorreu a 2ª Edição da Campanha “Caça à Beata”.
A Campanha “Caça à Beata” cuja 1ª edição realizou-se em 2016, surge como fruto de uma parceria entre a Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) e o Rock in Rio Lisboa, no âmbito do Programa Jovens Repórteres para o Ambiente (JRA). O principal objetivo, é a sensibilização para um problema persistentemente identificado no recinto do festival, isto é, o Parque da Bela Vista.
Durante a campanha cada participante recebeu materiais (luvas, pinças e uma garrada de 33cl) para apanhar o maior número de beatas possível entre as 14H e as 18H. Por cada garrafa cheia e despejada no beatão os participantes receberam uma senha para ir a sorteio dos prémios que decorreu às 18H.
CURIOSIDADES
- Em Portugal são atiradas para o chão cerca de 7.000 beatas por minuto.
- Para produzir apenas 30 cigarros é abatida uma árvore.
- Cerca de 600 milhões de árvores são abatidas por ano pela indústria tabaqueira.
- As beatas não são biodegradáveis, sendo que nunca se degradam na totalidade mas antes transformam-se em micro-plásticos.
- As beatas são responsáveis pela morte de 1 milhão de animais marinhos por ano.
RESULTADOS
- 70 voluntários
- 55 litros de beatas recolhidas
- 500 cinzeiros portáteis distribuídos pelos festivaleiros
Missão JRA Rock in Rio 2018
22 a 25 de junho | 28 de junho a 1 de julho
Sabendo que eventos de grandes dimensões como Rock in Rio tem altos impactos ambientais, é cada vez mais necessário incentivar a adopção de boas prática por parte da organização de festivais de músicas de forma reduzir o seu impacto na comunidade local. Tratando-se ainda dum evento para grandes massas, este tipo de festivais proporciona uma oportunidade para consciencializar para a mudança de atitudes através de campanhas de educação ambiental e através duma organização sustentável.
Links interessantes:
https://www.ambientemagazine.com/rock-in-rio-lanca-projeto-para-promover-a-cidadania-ambiental/
Mais de metade da pegada carbónica dos festivais de música está associada à deslocação do público para o local do festival. Desde 2008 que o Rock in Rio desenvolve campanhas de sensibilização dedicadas à mobilidade do público e estabelece parcerias com empresas de transportes públicos para o alargamento de horários e serviços especiais, a fim de que o público tenha opções de deslocação mais sustentáveis e seguras. Em 2012, foi o primeiro evento em Portugal com um parque de bicicletas de forma a guardar as suas bicicletas e fazer algumas reparações necessárias.
Desde 2006 que o Rock in Rio se empenha em calcular a sua pegada carbónica, associada à realização do festival, através da contratação duma consultora independente. No cálculo estão contabilidadas emissões pela deslocação de bandas, do público e de mercadorias, a energia gasta na produção do evento como o consumo de energia gasta no tratamento de resíduos do festival, incluindo montagem e desmontagem.
Até 2016, 118 mil árvores foram plantadas para compensar as emissões geradas pelo Rock in Rio. Até agora já foram recuperados 43 hectares de floresta que ardeu. Adicionalmente, o Rock in Rio já financiou projetos de melhoria de condições ambientais de indústrias no Brasil.
A organização do Rock in Rio tem vindo a implementar um plano de gestão de resíduos que se baseia nos três pilares da sustentabilidade: Económico através da reutilização de materiais; Ambiental, através da redução de residuos; e Social, pela doação de materiais e alimentos excedentes no final do evento em Portugal.
Para alcançar o objetivo de aumentar a taxa de redução, reutilização, valorização e reciclagem em todas as edições, são tomadas diferentes medidas:
- Plano de gestão de resíduos rigoroso para todos os parceiros e organização;
- Parcerias com entidades de recolha e tratamento de resíduos, públicas e privadas;
- • Acompanhamento dos trabalhos de montagem e desmontagem;
- Formação e informação aos operadores de lojas, stands e fornecedores;
- Doação de materiais no fim do evento;
- Doação de alimentos excedentes a instituições de solidariedade social em Portugal e nos EUA;
- Ações especiais para o público do Rock in Rio. Com estas ações, já enviamos 1.523 toneladas de resíduos para reciclagem ou valorização, o que corresponde a cerca de 70% dos resíduos produzidos.
De maneira a assumir um compromisso de redução da pegada carbónica e enfatizando a importância da reutilização, o Rock in Rio criou uma base de dados com todos os materiais com maior representatividade dentro da Cidade do Rock, e a colocou à disposição para qualquer entidade que deseje recolhê-la no fim do evento.
Esta iniciativa está aberta a todas as entidades sendo que apenas necessitam de fazer um registo indicando aquile que pretende para depois poder fazer a sua recolha no final do evento.
Links Interessantes:
O Rock in Rio recebeu em 2013 a primeira certificação na América Latina na norma internacional ISO 20121 – SISTEMAS DE GESTÃO DE EVENTOS SUSTENTÁVEIS, no âmbito da gestão sustentável do maior evento de música e entretenimento do mundo.
Fonte: https://rockinriolisboa.sapo.pt/lisboa/pt-PT/por-um-mundo-melhor#atitude-rock-in-rio-iso-20121