Ponto final na pobreza

Nesta edição do Rock in Rio-Lisboa 2010, houve um stand especial – o Stand da Pobreza. Decidimos explorar este stand para conhecer mais acerca desta “doença” que afecta cada vez mais cidadãos.

Quando se fala em pobreza, subnutrição, desprezo pelos mais pobres, bairros de lata, etc. relacionam-se essas questões com os países não industrializados, por serem mais pobres e por terem alguma falta de dinheiro devido à muita corrupção lá existente, entre muitos outros factores.

Ponto final na pobreza

No entanto, essa visão está já um pouco ultrapassada, dado que a corrupção afecta também os países mais desenvolvidos e entre outros factores políticos e sociais que fazem com que a  pobreza seja cada vez mais um problema, também, da sociedade dos países industrializados.

Nestes países, a mentalidade actual leva a que muitas das pessoas fiquem endividadas apenas para manter as aparências, ao passo que nos países não desenvolvidos muitas das pessoas já nascem endividadas.
Por isso, este ano a Segurança Social decidiu chamar a atenção para uma causa tantas vezes falada mas que continua a afectar muitas pessoas de todo o mundo actual, pelo que o ano de 2010 foi nomeado como o ano de combate à pobreza.

Assim, foi construído o stand da pobreza cuja mensagem principal era “Maior pobreza é ficar indiferente” que contou com a média de 300 visitantes por dia. Aqui era possível escrever uma frase em que se explicasse o que era a pobreza, tendo a possibilidade de receber uma pasta – kit social – que continha informação relacionada com a causa, nomeadamente, os objectivos do projecto, embaixadores, temas, parcerias entre a Segurança Social e outras empresas apoiantes da causa, entre outros aspectos relevantes.

Nós, Jovens Repórteres para o Ambiente, decidimos falar com os responsáveis pelo stand para saber como estava este tema a ser sentido pelos visitantes do recinto RIR. Segundo Nuno Costa “as pessoas ficam sensibilizadas e com vontade de ajudar”. Outra colaboradora, Sofia Barros, relembra que “era importante existir mais acções de sensibilização”. “A vontade de ajudar é muita mas os apoios são poucos” desabafou um outro colaborador.

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Percebidos os pontos de vista e os argumentos dos auxiliares e responsáveis pelo Stand, resolvemos abordar algumas das pessoas visitantes do recinto Rock in Rio. Após algumas entrevistas pudemos perceber que a opinião era geral é a de que “a causa é realmente muito nobre mas se houvesse uma distribuição mais equitativa seria muito melhor para todos”, conforme rematou uma visitante quando lhe perguntámos qual era a sua opinião sobre a pobreza e de que forma poderíamos combatê-la. Outro indivíduo defendeu que “o stand é muito apelativo, penso que alerta as pessoas para este problema”, declarando ainda que declarou “contribuo para diminuir esta dificuldade”.

Deste modo, a pobreza é um problema de todos e seria muito bom se todos ajudássemos a combatê-la, senão mesmo a acabar com este fenómeno.

 

Por: Bruno Silva

Mariana Dias, Catarina Borges, Bruno Silva