Tema JRA: Cidades e Mobilidade

Dá cor ao teu futuro

As alunas, Carolina Santos e Lara Elias do curso Técnico de Turismo 1º ano, aceitaram o desafio de criar uma fotorreportagem representativa do desenvolvimento sustentável.

É constituída por seis fotografias que abrangem diversos temas: o esgotamento de recursos naturais, até ao aquecimento global. As fotografias são todas originais com algum trabalho complementar de forma a elucidar melhor o tema a apresentar.

“Dá cor ao teu futuro” representa a escolha entre a variedade e a monotonia, devido à ação do Homem na Natureza.

“SOS Extinção/Proteção” alerta para a despreocupação da extinção de espécies.

“De que cor é o mar?” desperta-nos para a possibilidade de esgotamento dos recursos naturais.

“Quem manda mais?” representa a força da Natureza contra a ignorância do Homem.

“Eu amo. E tu?” transmite o facto de estarmos presos aos comportamentos menos sustentáveis.

“É assim o fundo do mar?” pretende alertar para as causas da poluição dos mares.

Comemoração do Dia Mundial do Ambiente na EPATV

Comemoração do Dia Mundial do Ambiente na EPATV

A Escola Profissional Amar Terra Verde comemorou, em parceria com o IPDJ (Instituto Português do Desporto e Juventude) – programa Desporto para Todos, o Dia Mundial do Meio Ambiente e o Dia do Ensino Profissional com a II Caminhada pelo Ambiente, num percurso de 20 quilómetros, envolvendo cerca de 250 alunos e 30 professores.

Apanha ilegal de amêijoas no Tejo

Apanha ilegal de amêijoas no Tejo

Memória descritiva
Ponta dos Corvos, Seixal. Durante o mês de maio foi possível encontrar dezenas de pessoas a entrar Rio Tejo adentro para apanhar bivalves que são vendidos a comerciantes. Um rendimento familiar extra mas um sério problema de saúde pública, devido à presença de níveis perigosos de toxinas ou de contaminação microbiológica.

De acordo com o Instituto do Mar e da Atmosfera, a apanha de bivalves está proibida no estuário do Tejo, desde o dia 3 de maio. Já perto do final do mês, quando a maré baixa, dezenas de pessoas continuam a entrar pelo rio Tejo, como se pode observar na imagem, tirada na Ponta dos Corvos, no concelho do Seixal. Esta proibição deve-se à “presença de níveis de toxinas ou de contaminação microbiológica acima dos valores regulamentares”.
Pás, sachos, ancinhos, enxadas são alguns dos instrumentos utilizados para retirar da vasa bivalves. Maria, que habita perto deste local, afirma que apanha sobretudo amêijoa-japonesa. Está sempre atenta à chegada das autoridades, pois sabe que a atividade é ilegal. Mas compensa, pois “é um rendimento extra para o orçamento familiar”.
Nas margens há muitos comerciantes que procuram comprar a baixos preços estes bivalves introduzindo-os no mercado para consumo, o que pode levantar problemas a nível de saúde pública.

Sapal de Corroios: um ambiente rico em biodiversidade mas também em lixo e sucata

Sapal de Corroios: um ambiente rico em biodiversidade mas também em lixo e sucata

O sapal de Corroios desempenha um papel vital para as populações de peixes, bivalves, crustáceos e aves limícolas, residentes e migratórias do estuário do rio Tejo, a maioria das quais oriunda do norte da Europa. No inverno, podem permanecer nesta área 5 a 10 mil aves.
A vegetação aqui existente apresenta uma grande produtividade biológica e a capacidade de despoluição das águas.
O Observatório de Aves no Sapal de Corroios localiza-se na Ponta dos Corvos na Península do Alfeite, em Corroios, Seixal. O projeto arquitetónico inovador é da autoria do arquiteto David Seabra, tendo sido utilizados plásticos reciclados. Está completamente integrado na paisagem. É uma importante estrutura de apoio à conservação da natureza, com um grande valor turístico. Contudo, numa visita realizada em maio revelou a necessidade de olhar para este observatório com cuidado. A presença de muito lixo afeta a biodiversidade e o equilíbrio deste ecossistema tão importante.