Cavalos marinhos da Ria Formosa: que medidas de conservação exigem?
A exploração e a degradação marinha através da ação humana cada vez mais prejudicam os ecossistemas aquáticos, o que acarreta riscos a milhares de espécies que vivem no fundo do mar, como é o caso do cavalo-marinho.
Portugal, em particular a Ria Formosa, já foi uma das maiores comunidades de cavalos-marinhos na Europa, no entanto, tem-se assistido a uma diminuição significativa da sua população. A Ria Formosa abrigava, há cerca de 20 anos, aproximadamente dois milhões de cavalos-marinhos, hoje restam menos de 10%. É, por isso, urgente a sua conservação.
Conhecer a Iniciativa Nacional Cidades Circulares
À conversa com Patrícia Moreira, da Direção-Geral do Território (DGT), que apresenta a Iniciativa Nacional Cidades Circulares (InC2), um programa do Ministério do Ambiente e da Ação Climática gerido pela DGT, que está orientado para apoiar e capacitar os municípios e as respetivas comunidades para a transição para a economia circular.
A InC2 visa contribuir para melhorar as condições presentes e futuras das práticas de planeamento participativo de base local e de aprendizagem em rede, para a economia circular, através do apoio a redes nacionais de cidades circulares, em torno de quatro temas prioritários (urbanismo e construção, economia urbana para a circularidade, relação urbano-rurais e ciclo urbano da água) e da capitalização nacional dos seus resultados.
Rio Vizela, um Mundotêxtil
O Rio Vizela nasce no concelho de Fafe, percorrendo 45 km ate´ que desagua no rio Ave.
No seu percurso, na direção nordeste-sudoeste, banha sucessivamente os concelhos de Fafe, Felgueiras, Guimarães, Vizela e Santo Tirso.
Problemas do rio Vizela:
O rio Vizela tem estado sucessivamente sujeito a descargas poluentes, tornando-o num dos mais poluídos da Europa.
Na verdade, as descargas repetem-se ao longo dos anos e as populações continuam a conviver com a água poluída. Esta situação é inaceitável e tem que ser resolvida com urgência, no entanto estão a realizar-se mudanças no sentido de melhorar estas condições.
Biodiversidade sucede à poluição nos afluente do rio Tejo
No rio Judeu e no rio Trancão, dois afluentes do rio Tejo, apesar de antigamente poluídos devido às atividades praticadas ns suas margens e que promoviam descargas frequentes nos seus leitos, têm vindo a observar-se um aumento da biodiversidade.
O rio Trancão, devido às descargas de poluentes, possuía mau cheiro e uma cor escura, situação que se alterou com a Expo’98, com a chegada da Estação de Tratamento de Águas Residuais. No rio Judeu, a poluição era proveniente, essencialmente, da prática agrícola e também tem vindo a verificar-se melhorias significativas ao longo dos anos.
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