Resiliência ecológica nas margens do rio Ave

O rio Ave, como todos os ecossistemas ribeirinhos, é sensível a diversos fatores da ação humana. Depois de décadas de maus tratos, que ainda subsistem, muitos edifícios de antigas unidades fabris, agora abandonadas, testemunham a resiliência ecológica. Face a perturbações, o rio respondeu resistindo a danos e, com o tempo, o território recupera, trazendo de volta as corres verdes, peixes e aves. Os velhos edifícios de fábricas, que quase destruíram o rio, a paisagem e o território, estão a receber novos inquilinos, que são prova da resiliência dos espaços. Estes, que se renovam, alteram e recuperam biodiversidade, construindo novos habitats, que permitem que diferentes espécies de adaptem. O mesmo território com novas oportunidades.

Francisca Pereira Oliveira